domingo, 2 de maio de 2010

Rio Grande (1950)


Para começar, qualquer filme que envolva John Wayne e John Ford merece ser assistido. Independente se você gosta de faroeste ou não, a parceria entre esses dois cavalheiros rendeu obras extremamente importantes para a história do cinema, especificamente a história do faroeste. Os dois foram responsáveis por uma das grandes obras-primas que Hollywood já produziu: Rastros de Ódio, clássico absoluto do cinema americano.

Por isso, só pelas credenciais, Rio Grande merece ser assistido. Trata-se de um romance disfarçado de faroeste bastante interessante, que ainda conta com a atriz
Maureen O’Hara como o interesse romântico de Wayne. Ele interpreta o chefe de um regimento que está em pleno combate contra índios hostis. Em seu regimento chegam, quase ao mesmo tempo, seu filho que fracassou em Westpoint, Jeff (Claude Jarman Jr.), e sua ex-esposa. Além do conflito com os índios, Kirby (Wayne) tem problemas com seu filho, que não vê há quinze anos, e conflitos amorosos com a intempestiva Kathleen (O’Hara).

Rio Grande é bastante divertido, com algumas cenas engraçadas com
Ben Johnson e os recrutas amigos de Jeff (mesmo com algumas dessas cenas um tanto deslocadas). As cenas de ação são filmadas com bastante competência e as atuações estão ótimas, como é de hábito num filme de Ford. Rio Grande será um bom divertimento para quem aprecia esses atores ou para quem gosta de faroeste. Se não for o seu caso, sugiro cautela diante da fita, pois é possível que você não goste tanto dela.

Um comentário:

  1. Este filme é muito legal mesmo. John Wayne, ou melhor, Marion Robert Morrison, representou heróis com os quais a gente às vezes se identifica.

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