Atualmente, observa-se em Hollywood uma onda de filmes que retratam sobre o pós-11 de setembro e suas conseqüências no mundo todo. Tivemos obras como As Torres Gêmeas e Vôo United 93 que retrataram diretamente sobre os ataques terroristas. Depois vieram as obras que retrataram sobre a Guerra do Iraque e as conseqüências dela, como No Vale das Sombras, O Preço da Coragem e os recentes Guerra ao Terror e Zona Verde.
Essa é a linha seguida pelo excelente O Reino dirigido pelo inconstante Peter Berg. Trata-se de um forte filme de ação sobre um atentado numa base americana no Oriente Médio, mais especificamente Arábia Saudita. Um grupo de investigadores americanos decide embarcar para o país, com a intenção de realizarem a investigação desse ataque, que teve, como uma das vítimas, um de seus companheiros de trabalho.
O problema é que o governo não quer a presença de mais americanos em solo árabe – outros atentados podem ocorrer. Apesar de todas as dificuldades, o grupo consegue desembarcar em território saudita e iniciar as investigações. O grupo é liderado pelo agente Ronald Fleury (Jamie Foxx), que tem poucos dias para descobrir quem está por trás desse covarde ataque.
O interessante de O Reino é que o roteiro concentra-se bastante nas implicações sentimentais por trás do ataque terrorista. O que levou os terroristas a realizarem o ataque foi o ódio contra os americanos. O que levou a equipe para investigar e descobrir quem realizou o ataque foi o sentimento de vingança. O equilíbrio nesse caos está no policial Farris Al Ghazi (Ashraf Barhom), o saudita designado a proteger os americanos de outros possíveis ataques. Ele é o meio termo, o único com motivos e intenções nobres nessa história.
O primeiro aspecto sensacional de O Reino é a escolha do elenco. Além de Foxx e Barhom, temos ainda Chris Cooper, Jennifer Garner, Jason Bateman, Danny Huston e Jeremy Piven, todos muito bem em seus papéis. Outro fator de destaque é o já mencionado roteiro, assinado por Matthew Michael Carnahan.
Apesar de ser um filme de ação, O Reino não é um festival de tiros e perseguições constantes. No entanto, a grande cena do filme é a seqüência da estrada que se inicia, mais ou menos, uns 30 minutos antes de acabar o filme. Tem acidente de carro, perseguições, tiroteios, seqüestro, lutas violentas e muita tensão. Sem dúvida, se você tiver um belo home theather em casa, perceberá todo o primor técnico dessa seqüência.
E é ao final de O Reino é que percebemos que estamos diante de uma verdadeira pérola. Pois o epílogo da obra é tão impressionante que deixa qualquer um de queixo caído. Nele percebemos que a questão do Oriente Médio está longe de terminar. Não existem vilões ou mocinhos, apenas vítimas nesse conflito irracional.
Reside aí, a grande força de O Reino. Tem-se um produto muito bem acabado que mistura ação, suspense e drama de maneira correta e envolvente. E, além de todos esses aspectos que resultariam num belo entretenimento, O Reino propõem uma reflexão sobre a situação geopolítica do Oriente Médio na atualidade. Você precisa assisti-lo.
Essa é a linha seguida pelo excelente O Reino dirigido pelo inconstante Peter Berg. Trata-se de um forte filme de ação sobre um atentado numa base americana no Oriente Médio, mais especificamente Arábia Saudita. Um grupo de investigadores americanos decide embarcar para o país, com a intenção de realizarem a investigação desse ataque, que teve, como uma das vítimas, um de seus companheiros de trabalho.
O problema é que o governo não quer a presença de mais americanos em solo árabe – outros atentados podem ocorrer. Apesar de todas as dificuldades, o grupo consegue desembarcar em território saudita e iniciar as investigações. O grupo é liderado pelo agente Ronald Fleury (Jamie Foxx), que tem poucos dias para descobrir quem está por trás desse covarde ataque.
O interessante de O Reino é que o roteiro concentra-se bastante nas implicações sentimentais por trás do ataque terrorista. O que levou os terroristas a realizarem o ataque foi o ódio contra os americanos. O que levou a equipe para investigar e descobrir quem realizou o ataque foi o sentimento de vingança. O equilíbrio nesse caos está no policial Farris Al Ghazi (Ashraf Barhom), o saudita designado a proteger os americanos de outros possíveis ataques. Ele é o meio termo, o único com motivos e intenções nobres nessa história.
O primeiro aspecto sensacional de O Reino é a escolha do elenco. Além de Foxx e Barhom, temos ainda Chris Cooper, Jennifer Garner, Jason Bateman, Danny Huston e Jeremy Piven, todos muito bem em seus papéis. Outro fator de destaque é o já mencionado roteiro, assinado por Matthew Michael Carnahan.
Apesar de ser um filme de ação, O Reino não é um festival de tiros e perseguições constantes. No entanto, a grande cena do filme é a seqüência da estrada que se inicia, mais ou menos, uns 30 minutos antes de acabar o filme. Tem acidente de carro, perseguições, tiroteios, seqüestro, lutas violentas e muita tensão. Sem dúvida, se você tiver um belo home theather em casa, perceberá todo o primor técnico dessa seqüência.
E é ao final de O Reino é que percebemos que estamos diante de uma verdadeira pérola. Pois o epílogo da obra é tão impressionante que deixa qualquer um de queixo caído. Nele percebemos que a questão do Oriente Médio está longe de terminar. Não existem vilões ou mocinhos, apenas vítimas nesse conflito irracional.
Reside aí, a grande força de O Reino. Tem-se um produto muito bem acabado que mistura ação, suspense e drama de maneira correta e envolvente. E, além de todos esses aspectos que resultariam num belo entretenimento, O Reino propõem uma reflexão sobre a situação geopolítica do Oriente Médio na atualidade. Você precisa assisti-lo.
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