domingo, 25 de outubro de 2015

Pôster: Last Girl Standing


O que acontece com um sobrevivente de um slasher? Quais os traumas após a sobrevivência? Esse indie horror flick se propõe a acompanhar uma moça, sobrevivente de um massacre, e a repercussão do trauma posteriormente. Apesar dos muitos elogios recebidos pelos sites gringos, fico com o pé atrás. Mas o pôster deste filme é de um minimalismo que sempre me agrada e quase sempre funciona em cartazes de cinema.

Trailer: Ip Man 3D (2015)

Estou devendo meus comentários sobre os dois primeiros filmes dessa série aqui no blog (prometo fazer ainda esse ano). Acho engraçado que o filme de luta mais esperado de 2015 será lançado na China no Natal deste ano (eis um motivo a mais para esperarmos ansiosamente por essa data maravilhosa). Na terceira obra desta série, teremos ainda mais foco no pupilo de Ip Man (Bruce Lee, para quem não conhece) e a participação ilustre de Mike Tyson que ainda consegue ser uma presença ameaçadora perto de qualquer ser humano normal, como eu e você. O teaser não mostra quase nada, mas deixa a gente com água na boca. Chega logo, Dezembro!


domingo, 18 de outubro de 2015

Perdido Em Marte (The Martian, 2015)



Demorou, mas o senhor Ridley Scott nos entregou um filmaço. Desde Cruzada eu não me convencia com os filmes de Scott. Nesta aventura ele recupera a forma e foca suas lentes na adaptação do romance sobre um astronauta, abandonado durante uma tempestade na superfície do planeta Marte, pois julgaram-no como morto. Mas o sujeito sobrevive e precisa continuar sobrevivendo num ambiente absolutamente hostil e diferente de tudo aquilo que já possamos ter visto. 

O filme é uma aventura das boas: tem ação, tensão, comédia e mais uma excelente atuação de Matt Damon, como o cosmonauta perdido. Imaginem como o filme Náufrago, com menos toques de drama e um destino muito mais hostil que uma desafiadora ilha deserta. 

Saber definir o gênero de um filme (como vimos na crítica anterior) é uma tarefa importante para definir ritmo do filme e estilo da narração. Ridley Scott abraça com gosto o bom humor e os perigos apresentados no livro original, configurando numa experiência, acima de qualquer outra coisa, divertida. A fotografia do filme ajuda demais, assim como toda a ambientação de marte, bastante realista. 

O elenco está maravilhoso, com Damon perfeito no papel principal e diversos coadjuvantes de luxo - cito os meus favoritos: Jeff Daniels, Sean Bean, Michael Peña e Chiwetel Ejiofor. O clima do filme lembra demais o clássico APOLLO 13 - algumas cenas meio que reprisam o espírito do filme dos anos 90. 

Foi uma sessão de cinema extremamente divertida e gratificante. Esse eu quero na minha coleção de filmes. E esse pôster é uma beleza, não?

sábado, 17 de outubro de 2015

A Colina Escarlate (Crimson Peak, 2015)



Guillermo Del Toro é um diretor que não me convenceu até hoje. Reconheço que ele é um competente diretor, com algumas ideias bastante interessantes. Entretanto, nunca me impressionei com nenhum de seus filmes, como muitas plateias ficaram mundo a fora com suas obras anteriores. No caso de A COLINA ESCARLATE, mesmo com extensos problemas de roteiro, este foi o trabalho do diretor que eu mais gostei.

Gostei pelo visual do filme que é maravilhoso. Acho possível esse filme ter fôlego para algumas indicações em categorias técnicas do Oscar. A trilha sonora, o figurino, a fotografia e a direção de arte são maravilhas originais num tipo de universo muito explorado pelo cinema - o mundo gótico/vitoriano. A casa do filme é estupenda, com algumas ideias realmente interessantes (a casa é cheia de fendas, construída num terreno argiloso, que afunda aos passos mais fortes).

O belo visual é acompanhado por um roteiro muito fraco. A ideia central do filme é interessante, assim como o mistério da trama. Entretanto, existem inúmeras pontas soltas ao longo da estória, assim como a tríade de personagens principais, representados no pôster acima, não despertar interesse, de uma maneira geral. A atuação dos três atores é correta, mas inofensiva. 

A COLINA ESCARLATE sofre com as incertezas de gênero também. Os sustos são absolutamente gratuitos e previsíveis, coisa de principiante. Teria sido mais interessante se o filme investisse na trama de mistério, e não tentar ser O Sexto Sentido do Século XIX. 

A carência de cenas de sustos é compensada pela excelência do gore de algumas cenas. Cabeças esmagadas, esfaqueamentos e uma visceral porrada com facas ao final do filme me surpreenderam pela violência, de uma maneira geral. 

No final, A COLINA ESCARLATE é um produto de embalagem muito bela, mas sabor amargo. Como artista visual, Del Toro conquistou-me nesta película. Mas como diretor ou roteirista, ainda mantenho minhas reservas. Apreciei o filme, mas ele tem uma importante dose de defeitos. 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Pôster: The Confession of Fred Kruger



Este incrível pôster ilustra este projeto muitíssimo interessante: um fan-film prequel do clássico A Hora do Pesadelo de 1984. Vejo como uma homenagem muito bacana a Wes Craven (falecido este ano, RIP) e aos fãs de horror em geral. Dá uma sacada no facebook do projeto, clicando aqui.

Os Melhores Presentes de Dia Das Crianças para este blogueiro

Um feliz dia das crianças para todos nós! Fica a sugestão, para quem quiser presentear um humilde blogueiro...













sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Cop Car (2015)



Fica difícil entender certos esquemas de divulgação de filmes por aí. Porque quem assistir ao trailer de COP CAR vai pensar que se trata de um suspense tenso, mas a projeção nos reserva uma quase fábula de duas crianças se encontrando em meio a uma situação de muito perigo e mais séria do que eles podem imaginar, após encontrarem um carro de polícia abandonado. 

Eu tinha assistido ao trailer e, definitivamente, me surpreendi ao longo do filme. COP CAR tem um ritmo lento, me lembrando aquele clima de filmes dos anos 70 com um desenvolvimento mais ponderado e o tema de amadurecimento e perda da inocência dos protagonistas jovens, típico dos anos 80 (algo na linha de Conta Comigo). A escolha do diretor Jon Watts foi realmente interessante, construindo um projeto diferenciado do que temos hoje em dia.

Existem algumas sutilezas realmente interessantes, como o fato do filme não explicar completamente as motivações do xerife (Kevin Bacon, com um visual de forte presença, quase cartunesco). Dessa maneira, as motivações dos personagens adultos da fita (são 3 adultos e 2 crianças, praticamente) são absolutamente infantis e mais inexplicáveis que a ação das próprias crianças protagonistas. Criar esse contexto entre os personagens foi um trabalho especial e complexo por parte do diretor e do roteirista. 

O que me deixa mais reflexivo em relação a COP CAR é que este é um filme com um ritmo diferente, que exige de sua plateia. Aliás: qual é o público de COP CAR? O filme é interessante, mas não consigo pensar para quem eu indicaria ele, especialmente pensando-se em gêneros. Com certeza, este filme reservou um bom punhado de reflexões que poucas obras deste ano suscitaram em mim. Talvez, para quem procure uma obra diferente dos filmes oferecidos por Hollywood, normalmente.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Trailer: Hardcore (2015)

O que o trailer dessa produção russa nos mostra é uma coragem ensaiada há muito tempo que finalmente toma forma. Um filme de ação na perspectiva da primeira pessoa, como nos videogames de tiro como Doom e Unreal Tournament (dois jogos que vou amar eternamente). Já tivemos outros filmes que brincavam com esse tipo de câmera, não sendo a revolução que alguns vem propagando, mas HARDCORE promete toneladas de diversão e cenas explosivas filmadas de uma maneira pouco aproveitada atualmente. Esse é um daqueles filmes imperdíveis na telona do cinema. Vamos torcer por um lançamento mundial. 



Pôster - Hitchcock/Truffaut


Mais um documentário pra cair no gosto de cinéfilos, o filme foca nas entrevistas conduzidas por Truffaut com o diretor Alfred Hitchcock. Duas lendas do cinema e a promessa de uma das melhores aulas que você terá sobre o assunto numa sala de cinema. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Um Crime De Mestre (Fracture, 2007)

Thriller bem basicão, na linha de um episódio regular de Lei E Ordem. Há suas doses de reviravoltas e a dupla Anthony Hopkins e Ryan Gosling mandam bem nas interpretações, eficientes. Dirigido pelo mesmo diretor de As Duas Faces de Um Crime, difícil não lembrar da superioridade da obra dos anos 90 em relação a este filme. Não temos um roteiro tão interessante ou atuações refinadas, mas o clima de suspense se mantém durante a projeção. 

Uma coisa que me chamou a atenção foi o fato desta produção ter sido um produto da Castle Rock Entertainment. Desde mais novo, costumava memorizar a vinheta dessas produtoras, um mero exercício bobo. Contudo, resolvi dar uma pesquisada nos filmes que essa produtora já colocou no mercado e percebi que essa distribuidora povoou as locadoras com sua parceria com a Warner - lembro de filmes como Miss Simpatia, Crime em Palmetto, Pluto Nash e outras obras que me recordo de ter assistido num passado remoto, mas não saberia dizer minha opinião sobre elas... De alguma maneira, rever a vinheta dessa produtora despertou alguma nostalgia em mim.

Retomando: para quem gosta de filmes de tribunais, UM CRIME DE MESTRE reserva minutos de entretenimento, principalmente no seu epílogo. Mas há um leve gosto de Supercine, no final das contas (o que não considero ruim, mas sei que estou sozinho nessa).