sexta-feira, 13 de maio de 2016

Bite (2016)



Parecia uma boa escolha para a minha sexta-feira 13. Mas o mais hypado filme de terror da semana passada se mostrou um filmeco bem fraquinho, principalmente pra quem está acostumado com esse tipo de filme. E não foi um caso de expectativas levantadas, porque toda aquela divulgação de "pessoas que saíram do cinema vomitando" não me convenceu nem por um segundo. 

O enredo é simples: noiva viaja com amigas para Costa Rica e, após muita farra e decisões equivocadas, acaba indo para uma lagoa desconhecida onde é picada por algo. Ao voltar da viagem, além do peso do matrimônio, um noivo xarope e sogra insuportável, a protagonista tem de lidar com consequências nada agradáveis dessa picada de inseto, que vai transformando seu metabolismo e fisiologia, bem na linha de A MOSCA e outros filmes do subgênero body horror.

Aliás, para mim, ficou difícil não associar o filme atual com o clássico de 1986 - BITE segue mais ou menos a mesma estrutura narrativa, acrescentando uma desinteressante subtrama de "tensão pré-casamento", assim como comete a terrível falha de ter personagens antipáticas e sem carisma algum - é uma terrível falha porque tanto a transformação da personagem principal quanto as mortes do filme não despertam qualquer sentimento no público. Você fica sem se importar com o tenebroso destino dos personagens. 

A maquiagem do filme é competente e tem a sua boa dose de nojeira. E o filme é razoavelmente curto e sucinto, com um final até interessante. Contudo, foi difícil evitar as comparações, assim como toda campanha de hype prejudicou ainda mais uma avaliação positiva do filme. Sério, galera que ficou com comovida e com nojinho da cena em que a protagonista arranca uma unha da mão, precisa assistir a cena da orelha do filme A MOSCA. Na real, os vídeos do canal La Fênix, do youtube, me deixam com muito mais náusea que esses 90 minutos de soft body horror.

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