quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Semana Melhores do ano: Os melhores Álbuns de 2015

Além de cinema e literatura, as músicas também são indispensáveis para minha vida, me salvar daqueles momentos mais chatos do cotidiano. Por incrível que pareça, é provável que esta seja a mídia que eu acompanhe com mais frequência, pela praticidade de ouvir uma música realizando outras atividades. Logicamente que a apreciação de uma música deveria ser mais especializada, mas todos estes álbuns listados se destacaram durante aquele momento inesperado do dia, durante o estudo, um descanso ou lavando a louça. Vamos citar 20 menções honrosas e partiremos com textos curtinhos dos dez melhores.

Menções Honrosas (por ordem alfabética): Adult Mon (Momentary Lapse of Happily), Brandon Flowers (The Desired Effect), Collen (Captain Of None), Editors (In Dream), Enforcer (From Beyond), Enya (Dark Sky Island), Grave Pleasures (Dreamcrash), Grimoire (L'aorasie Des Spectres Rêveurs), Hop Along (Painted Shut), John Carpenter (Lost Themes), Leprous (The Congregation), Majical Cloudz (Are You Alone), Meg Baird (Don't Weigh Down the Light), Protomartyr (The Agent Intellect), Real Lies (Real Life), Royal Headaches (High), The Slow Show (White Water), Tribulation (The Children Of The Night), Ulvesang (Ulvesang) e White Reaper (White Reaper Does It Again).

10 - Sufjan Stevens - Carrie And Lowell
Campeão nas listas de final de ano, o último cd do cantor é uma tempestade sentimental e emotiva, ao som de violão e interpretações a altura de suas letras. O típico cd que valia a pena parar o que se estava fazendo para prestar atenção no que estava escutando. Lindo demais.







9 - The Maccabees - Marks To Prove It
Esse foi meu representante do ano para banda inglesa de alternative/indie rock. Refrões pegajosos para serem cantados a plenos pulmões voltando dos plantões noturnos. E assistir a apresentação ao vivo desses camaradas alimentava minha fome de shows que precisa ser saciada em 2016.






8 - The Decemberists - What A Terrible World, What A Beautiful World
Um dos primeiros álbuns que escutei este ano e um dos melhores. Grande parte das músicas me agradaram e ficaram na minha cabeça durante o ano inteiro. Uma agradável trilha sonora para os dias de sol em Campo Grande.






7 - Motorama - Poverty
Essa banda russa vem se firmando como uma das minhas favoritas surgidas nos últimos dez anos. O gênero post-punk é o meu favorito e, neste cd, eles repetem a fórmula do segundo cd, com canções mais dançantes e menos chuvosas. Parece a trilha perfeita para amigos numa noite chuvosa.






6 - FFS - FFS
Apesar de separadas por décadas, a união do Franz Ferdinand com o Sparks provou-se como uma das parcerias mais coerentes, criativas e vibrantes que eu já assisti. Músicas altamente dançantes e divertidas, aquele típico cd que me fez pular pela casa sozinho, com as pessoas olhando incrédulas para uma festa abafada em meus fones de ouvidos.





5 - Desperate Journalist - Desperate Journalist
Escutar o debute dessa banda era como me transportar para a Londres dos anos 80, na beira do palco de uma banda prestes a explodir, entrando em sintonia com a música deles. Tipo o The Cure com vocal feminino...








4 - Father John Misty - I Love You, Honeybear
Resisti ao hype por um tempo, mas assim que cedi, fiquei muito impressionado com todas as qualidades do cd. Realmente, um álbum maravilhosamente romântico e inteligente, impressionante e extremamente pegajoso. Você percebe como a obra mexeu contigo quando você conhece algumas letras difíceis de cor.






3 - Algiers - Algiers
A sensação que eu tive ouvindo essa maravilha era a de entrar numa igreja gospel gótica, comandada por um pastor furioso e seus cânticos infernais. Maravilhoso cd de estreia, extremamente original e que ficou em repeat no carro por um bom tempo. Já quero ouvir material novo dos caras.







2 - Faith No More - Sol Invictus
Por que vocês demoraram tanto pra lançar um cd novo? Sério, que trabalho espetacular dos caras, nem parece que tinham se separado. E foram 18 anos para lançarem um cd novo. Esse trabalho intensificou ainda mais meu arrependimento por não ter ido ao show dos caras no saudoso SWU. Tomara que não demore novas décadas para ouvirmos novos cds do Fatih No More.





1 - Viet Cong - Viet Cong
Sério, esse foi o cd mais incrível que eu escutei esse ano. Ele é opressivo, parece que estão tocando os instrumentos com barras de ferro numa fábrica abandonada. Música para ecoar no concreto e rachar paredes com suas guitarras rasgadas e baixo e bateria demolidoras. Post-punk moderno e inteligente que honra e explica o termo perfeitamente: a desilusão do pós-everything com a agessividade. Não entendeu? Eu acho que nem eu entendi também o impacto desse cd em mim. Vá correndo escutar essa maravilha moderna!

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