sexta-feira, 17 de julho de 2015

Midnight Express #003 - De orgasmo anos 80 até Porta dos Fundos superestimada

Mais uma edição de resenhas curtas. Essa próxima semana será meio complicadinha pra mexer no blog, mas em breve tem coisa boa vindo por aí. Aproveitem pra assistir esse curta e conferir os filmes dessa edição.  


Kung Fury (2015) - Esse curta metragem espetacular abalou a internet há quase um mês, sendo comentado em zilhares de sites. Como quase tudo que envolve o mundo virtual, o filme jaz praticamente esquecido do grande público. Entretanto, esse escriba dificilmente se esquecerá do banquete de anos 80, filmes de baixo orçamento e trasheira servido por esse excelente trabalho, onde acompanhamos um policial mega casca grossa, o Kung Fury, com um vilão a altura dele. Trata-se de um jargão exaustivo, mas esse curta é realmente superior a muito longa metragem lançado por aí. Vou deixar o curta completinho aqui para vocês assistirem e se divertirem demais. Faça sua pipoca!


Livrai-nos do Mal (2014) – Outro bom enredo inicial que se perde num roteiro bem fraco. A história de soldados americanos que voltam zicados por uma maldição me prendeu em seus primeiros 20 minutos, mas a tediosa investigação ao longo do filme torrou minha paciência. Tanto Eric Bana quanto Edgar Ramirez mandam bem em seus papeis, mas o diretor Scott Derrickson não consegue repetir o feito de O Exorcismo de Emily Rose de renovar o subgênero de possessões com outro gênero (neste caso, filme policial). Uma conferida em sábados chuvosos sozinho em casa pode causar alguma emoção durante a projeção.



Annabelle (2014) – Guardo muita curiosidade com esses próximos projetos de horror que pretendem explorar as histórias do casal paranormal Ed e Lorraine Warren. Contudo, o primeiro filme pós-Invocação do Mal ficou no saturado mar das boas intensões, especialmente por um roteiro bem fraco e a completa falta de sustos (a famigerada pegadinha que o Sílvio Santos preparou com a boneca é mais assustadora que o filme inteiro). A recriação dos anos 60, entretanto, é perfeita e me agradou muito o fato do filme conseguir captar o medo das seitas que assolavam o mundo nesta época. Um filme bem intencionado.




Entre Abelhas (2015) – Existe uma parte de mim bastante simpática que enxerga esse filme com uma dose de respeito, por fugir dos clichês e lugares comuns que povoam o cinema nacional; é um enredo interessante – um cara que aos poucos deixa de enxergar as pessoas do mundo – num filme estranho, misto de comédia e drama. Outra parte de mim enxerga bastante pretensão num roteiro muito fraco, com alguns diálogos realmente sofríveis, atuações medianas (Porchat ainda não consegue fugir do histrionismo característico dele) e um final massivamente óbvio. Contudo, fica meu interesse em ver mais obras nacionais como essa, que ao menos arriscam bem longe da fórmula “TV Globo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário