Que tal um clone cazaque dos filmes do agente Jason
Bourne? The Liquidator é um filminho de ação/espionagem razoavelmente interessante,
sobre o assassinato de um jornalista chamado Marat (numa bacana referência ao
dono de jornal morto durante a Revolução Francesa) e a vingança do irmão dele
sobre os bandidos que ordenaram a morte.
A trama é a típica de um filme de vingança, com os todos
os clichês possíveis e uma tentativa de surpreender o público no final da obra,
que me pareceu coisa de roteirista bem amador. Sem falar no acréscimo de
personagens e conflitos que são sumariamente ignorados ao longo da fita.
Os atores são bons, especialmente o irmão vingativo, que
sabe fazer umas caras bem “badass” e o policial que fica em sua cola durante
toda projeção. Há também a presença do brucutu inglês Vinnie Jones, que não
fala nada no filme inteiro e só aparece lá pelos 40 minutos de filme. O cara só
aparece em umas 4 cenas, dando a impressão de que tinha um contrato de um dia
apenas, tamanha a rapidez de sua “atuação”.
O filme não inova em absolutamente nada. Além do idioma
russo e as feições características do pessoal da terra do Borat, a obra é um
mais do mesmo dos filmes modernos de espionagem. Eu, pessoalmente, não tenho
nada contra esse estilão de filmar, mas fica cansativo ver tantas obras que
copiam esses maneirismos. Falta de criatividade aos borbotões.
The Liquidator tem essas falhas, mas eu não deixaria de indicá-lo
para os cinéfilos mais complacentes com ruindades cinematográficas. A obra
conseguiu manter meu interesse boa parte do tempo e não é todo o dia que eu
vejo um filme do Cazaquistão. Se você estiver no espírito para um filminho meio
bobo, que tenta ser sério, falado num idioma diferente do inglês e com uma
trama bem manjada, esse é o filme.
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