domingo, 3 de fevereiro de 2013

Vile (2012)




Mais um filhote do excelente cult Cubo, de 1997, que gerou vários filmes com uma trama mais ou menos semelhante (estranhos presos num ambiente hostil, tendo de lidar com o lado mais selvagem que desperta entre eles e o próprio local onde se encontram). A diferença deste VILE para o marcante filme original de 1997 é que os estranhos se encontram numa casa onde só será permitida saída após atingirem um nível relativo à um químico liberado pelo nosso corpo aos sentir dor. Em poucas palavras: eles terão de se torturar para escaparem dali.

VILE lembra demais uma versão piorada do fraquíssimo Jogos Mortais 2, com direito a fita de vídeo com um estranho personagem explicando o que as infelizes vítimas devem fazer para escapar dali, mesma fotografia e a mesma quantidade de personagens irrelevantes e estúpidos; até o pôster copia a estética da publicidade da saga do Jigsaw... Incrível como o cinema de horror nos EUA passa por uma fase quase irrelevante – salvando uns poucos exemplares decentes.

Interessante que VILE não entrega os quilos de violência e sangue que promete. Verdade que há uma porção de cenas de unhas arrancadas e queimaduras, mas nada que choque ou ao menos incomode. Permanece o tempo inteiro uma sensação de mentirinha, não criando quase nenhuma situação de tensão.

Apesar de estar detonando o filme, creio que VILE pode agradar muita gente, especialmente fãs das franquias Jogos Mortais e O Albergue. Para quem não é tão fã dessas séries, como eu, pode acabar não curtindo tanto a obra.

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