terça-feira, 1 de março de 2011

O Discurso do Rei (The King's Speech, 2010)


Mais uma edição do Oscar se passou, e, mesmo com todas as polêmicas, O Discurso do Rei sagrou-se como o melhor filme de 2010. Apesar de não concordar inteiramente com esta premiação, não acho muito correto desmerecermos a obra, pois esta possui alguns momentos verdadeiramente marcantes.

Todos já comentaram sobre a incrível atuação de Colin Firth, simplesmente perfeita e irretocável. Os coadjuvantes são valiosos, mas nenhum deles consegue jogar sequer uma sombra sobre a performance de Firth. Ele é, ao mesmo tempo, aristocrático e frágil, um personagem que atua para o povo britânico, tentando disfarçar uma "fraqueza" - sua gagueira.


O Discurso do Rei tem algumas cenas muito marcantes, mas o discurso propriamente dito no clímax da obra é de arrancar o fôlego. Ancorada na 7º Sinfonia de Beethoven, essa cena tem um impacto imenso e é o momento brilhante de O Discurso do Rei. Sem falar nas engraçadas cenas do treinamento contra a gagueira.


Penso neste filme como uma ópera muito longa, com seus altos e baixos, momentos de brilhantismos e outros momentos de assustadora irrelevância. Trata-se de um belo filme, que seria mais marcante se não fosse tão milimetricamente planejado para vencer premiações. Um interessante espetáculo, mas não é o melhor show da noite...

2 comentários:

  1. Belíssimo roteiro e atuações. É bom ver filmes que trazem coisas diferentes às telonas.
    Ah! Estou concorrendo a ingressar na Sociedade Brasileira de Blogueiros Cinéfilos. Dê uma visitada no meu blog e se achar bacana (conteúdo e layout)... Quero vir a somar.
    Abraço.
    =]

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  2. Caro Anderson, valeu pelo comentário aqui no blog. De fato, O Discurso do Rei traz um recorte historico muito peculiar e interessante.

    E boa sorte na votação da SBBC!

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