sábado, 27 de fevereiro de 2010

Botinada, a Origem do Punk no Brasil (2006)



Atualmente, é algo extremamente complicado desassociar o cinema da música. Praticamente todos os filmes possuem uma trilha sonora que o auxilia na construção da narrativa, sendo uma ferramenta excepcional para a realização de uma obra cinematográfica. Em Botinada, a Origem do Punk no Brasil, isso não é diferente: nesse documentário, a música é o tema de análise do cineasta Gastão Moreira.

Mas não se trata de qualquer música; estamos falando do Punk, a contracultura que surgiu na esteira da Guerra Fria representando toda a raiva e indignação da juventude da época. O movimento punk influenciou as artes em geral, em especial a música, que serviu de meio de expressão mais recorrente dos ideais punks.

O documentário Botinada foca suas lentes sobre o movimento punk no Brasil, mais especificamente no Estado de São Paulo, durante as décadas de 70 e 80, momento em que as bandas punks tiveram seu auge por aqui. No filme, temos os depoimentos de cantores e outras pessoas envolvidas nessa realidade, que contam as causas, influências e conseqüências do Punk para a modelagem de nossa identidade musical, mais profundamente, da nossa identidade cultural.

O filme tem uma projeção temporal muito direta e eficiente, pois a história é contada através de uma linha do tempo criada de acordo com os depoimentos dos entrevistados. Isso valoriza o documentário significativamente, pois o diretor Gastão Moreira não tenta manipular seus expectadores com uma edição parcial ou outros recursos (como a narração) que tornariam a obra mais tendenciosa. Mesmo assim, Botinada tende para o lado dos punks, mostrando apenas uma versão da história (nesse caso, a versão deles).


Aliás, um dos aspectos mais interessantes da obra são os depoimentos de todos esses roqueiros punks que abusaram e bagunçaram durante sua juventude e, atualmente, vivem vidas ordinárias e simples. Nesse sentido, Botinada assume uma aura melancólica. Vejam bem, eu não estou desmerecendo os caras; ocorre que todos esses jovens tornaram-se os adultos os quais eles criticavam quando na juventude.

Do ponto de vista cinematográfico, Botinada é um valioso registro histórico sobre o turbulento movimento Punk no Brasil. Vale a pena conferir o que, para mim, é o documentário mais interessante já feito em terras brasileiras...

SOBRE A MÚSICA PUNK:

Honestamente, nunca fui um grande fã da música Punk. E, provavelmente, este foi o maior meio de expressão dessa linha de pensamento iniciada durante a Guerra Fria. Como eu simplesmente adoro falar sobre música, esse anexo serve apenas para satisfazer minha vontade de falar um pouco sobre esse gênero musical.

É ficar na superfície se eu der como exemplo de bandas punk The Clash e Sex Pistols. Todavia, essas foram as bandas que tiveram visibilidade mundial. Ambos os grupos foram os responsáveis por músicas que se tornaram referência no gênero rock. Discos como London Calling tornaram-se verdadeiras obras-primas, sem sombra de dúvida.

Porém, o que mais me intrigou em Botinada foi a quantidade de bandas nacionais do gênero. Eu achei que a coisa se limitava ao Ratos de Porão, contudo estava redondamente enganado; são inúmeras bandas brasileiras que inundaram o cenário musical brasileiro durante as décadas de 70 e 80. Abaixo segue uma lista das músicas que tocam durante o decorrer da obra. Destaque para a primeira, "Oi Tudo Bem?", uma verdadeira jóia musical:
  1. "Oi Tudo Bem?" (Garotos Podres)


  2. "Nada" (Olho Seco)


  3. "Pânico em SP" (Inocentes)


  4. "Vivo na Cidade" (Cólera)


  5. "Agressão/Repressão" (Ratos de Porão)


  6. "Festa Punk" (Os Replicantes)


  7. "O Punk Rock não Morreu" (Lixomania)


  8. "Desemprego" (Fogo Cruzado)


  9. "Restos de Nada" (Restos de Nada)


  10. "Trabalhadores Brasileiro" (Espermogramix)


  11. "John Travolta" (AI-5)


  12. "Bem Vindos ao Novo Mundo" (Condutores de Cadáver)


  13. "Câncer" (Hino Mortal)


  14. "Brasil (Desordem e Regresso)" (Rephugos)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Lobisomem (The Wolfman, 2010)

Uma das produções que eu acompanhei com muita curiosidade e atenção durante o ano de 2009 foi O Lobisomem. Mesmo com os atrasos da produção, adiamento da estréia e contratação de novos diretores, sempre mantive uma expectativa enorme sobre a refilmagem. Sexta feira, eu conferi a obra do diretor Joe Johnston, e posso dizer que eu saí satisfeito da sessão.


O Lobisomem conta a história de Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), um atormentado ator que volta para a casa de seu pai (Anthony Hopkins), no interior da Inglaterra, para investigar a morte de seu irmão, Ben, que foi desfigurado por algo ou alguém, dúvida que a platéia inteira desconhece, pois sabemos que se trata de um lobisomem que está atacando o vilarejo.

Durante suas investigações, Lawrence vai até um acampamento de ciganos numa noite de lua cheia e acaba sendo mordido pelo lobisomem. Após ser salvo com uma rudimentar cirurgia realizada pela cigana Maleva (Geraldine Chaplin), Lawrence passa vários dias de cama, sendo assistido pela bela Gwen (Emily Blunt), esposa de seu irmão. O problema é que Lawrence se tornou um lobisomem, e não haverá meio de ele combater essa maldição que o persegue e o transforma num monstro.


Como eu conheço muito pouco sobre a licantropia nos cinemas, vou me abster em fazer comentários sobre essa obra apenas. Fora esse filme (Harry Potter 3 não conta, senhores!!), eu assisti apenas Um Lobisomem Americano em Paris e eu não me lembro desta obra. Por isso, não tenho como comparar O Lobisomem com outros filmes do assunto.

O Lobisomem conta com uma direção eficiente de Joe Johnston e interpretações interessantes de Hopkins, Blunt e Del Toro. Contudo, o destaque da película é Hugo Weaving que interpreta um oficial da Scotland Yard que suspeita de Talbot após sua rápida recuperação posterior ao ataque do lobisomem. Weaving construiu um personagem rígido e odioso.


A fotografia e a maquiagem do filme são outros destaques da obra. Houve a perfeita captação do gótico na Inglaterra vitoriana por Shelly Johnson. A maquiagem de Rick Baker é maravilhosa, superando com folga os efeitos especiais do filme. A trilha sonora de Danny Elfman é bem bacana também.


O Lobisomem é um filme que oscila muito entre o bom e o regular. Temos cenas magníficas como a transformação de Lawrence no hospício e o ataque do lobisomem no acampamento cigano. Todavia, outras cenas deixam a desejar como a luta final e o ataque inicial do lobisomem. Fora isso, O Lobisomem é um ótimo exemplar de horror, vindo do mercado americano que sofre com refilmagens desnecessárias e continuações medíocres de filmes de terror.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Roteiro Perdido de Avatar

Essa imagem eu recebi do meu amigo Richard que a achou enquanto navegava pela Internet. Só posso dizer uma coisa: GENIAL!!!

Bajo La Sal (2008)


Existem filmes que se tornam bons pelos detalhes que apresentam. Bajo La Sal é um desses casos. Afinal de contas, não é todo dia que eu assisto um thriller mexicano muito superior à boa parte dos últimos filmes do gênero produzidos nos EUA. Aliás, se existe um cinema que merece ser acompanhado com muita atenção é o mexicano, que apresenta uma fase excelente, sem contar os inúmeros clássicos produzidos na terra de Pancho Villa.


Bajo La Sal trata das investigações de Trujillo e Slazar (Humberto Zurita e Emilio Guerrero, respectivamente) sobre o aparecimento de corpos de moças, outrora desaparecidas, numa salina. Ao mesmo tempo, acompanhamos o cotidiano do jovem Victor Zepeda (Ricardo Polanco), um estudante que trabalha com seu pai numa funerária. Temos ainda a bela Isabel (Irene Azuela) que está de alguma maneira, interligada com o assassinato de uma das moças.


Num thriller, quanto menos se revelar da trama, melhor. E Bajo La Sal é um thriller excelente, com um elenco fantástico e uma trama envolvente e muito boa. Ricardo Polanco mostra talento como o deslocado e problemático Victor, enquanto Humberto Zurita está perfeito como o astucioso e perigoso Trujillo. Isso sem falar de Plutarco Haza como o diretor do colégio onde Victor estuda.


Uma das coisas mais bacanas de Bajo La Sal é o seu roteiro. Nada é mostrado levianamente pelo diretor Mario Muñoz. Não há cenas ou personagens à toa. Essa eficiência e praticidade contribuíram para a minha avaliação positiva da obra.


Em Bajo La Sal, temos algumas cenas muito boas e climáticas. O diretor captou algumas tomadas de maneira bastante original e diferente. Isso sem falar na fotografia do filme, que prima pelo branco e preto de maneira soberba. A trilha sonora do filme é muito boa também.


Uma obra fenomenal, que figura facilmente entre os melhores filmes de 2008, Bajo La Sal é uma demonstração do talento e da força do atual cinema mexicano, que já produziu excelentes produtos, superando, com facilidade, a indústria americana atual.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Desventuras de um Cinéfilo 002

Recentemente eu completei 18 anos de idade e com isso, tive muitos motivos para comemorar. Afinal de contas, eu nunca mais serei barrado na fila do cinema devido à faixa etária do filme. Lembro-me que ano passado, eu estava louco para assistir Watchmen nos cinemas. Um dia antes de estrear, fiquei sabendo que o filme teria a censura de 18 anos. Fiquei fulo! Resultado: ainda não assisti Watchmen.

Esse negócio de faixa etária sempre me deixou extremamente aborrecido. Existe um objetivo nobre por trás disso: impedir o acesso de jovens a materiais considerados "inadequados" que possam influenciar no caráter, mais especificamente em sua formação. De certa forma, é importante termos uma indicação sobre o conteúdo da obra a ser assistida.


É claro que um jovem não engole todo esse papinho. Queremos assistir a um filme e pronto. Por esse motivo, eu acredito que a indicação etária dos filmes é importante, porém cabe aos pais a permissão para que se assista a um filme mais forte. Aliás, o critério para a classificação é mais passível de discussão e análise.


Atualmente, não é novidade que os jovens têm MUITO mais acesso às informações do que antigamente. Por essa razão, é muito comum ver um rapaz de 14 anos falando palavrões, discutindo sobre meninas. Um exemplo: quando eu voltava do colégio e passava pelo termina de ônibus, o que eu mais escutava eram meninas, mais jovens do que eu, comentando sobre uma colega grávida. Nesse sentido, chegamos à seguinte conclusão: será que a classificação indicativa, que tem como objetivo não expor adolescentes a um conteúdo inadequado, não é um objeto de controle antiquado e ultrapassado? Sinceramente, esse é um belo ponto de partida para uma discussão e eu convido vocês a colocarem suas opiniões nos comentários dessa postagem; vamos dialogar sobre isso amigos...


Mudando de Assunto...


Um dos meus presentes de aniversário foi uma coletânea de livros sobre o cinema em Mato Grosso e um vale-presente com um valor de 50 reais para gastar numa livraria. Hoje, eu fui utilizar esse vale-presente.


Para quem não sabe, eu moro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul – cidade que eu amo, por sinal. O vale-presente era de uma livraria do Shopping Campo Grande que vende livros, filmes, CDs e artigos do gênero. Eram 10:00 quando eu rumei até o estabelecimento, ouvindo Jane's Addiction e Manic Street Preachers no I-Pod (clique nos links para ouvir a música no youtube).


Chegando lá, após duas horas observando e analisando, comprei um livro de cinema extremamente interessante: Como a Geração "Sexo-Drogas-e-Rock'n'Roll" salvou Hollywood de Peter Biskind. Trata-se de uma análise do maravilhoso cinema dos anos 70. Realmente, uma obra imperdível.


Sobre o livro, fiquem sabendo que ele possui uma capa azul e outra laranja (a que eu comprei é a laranja). Posto abaixo a sinopse do livro pelo site da Leitura:


Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, George Lucas, Steven Spielberg, Robert Altman — eles fazem parte da geração de cineastas que reescreveu o script da Hollywood dos anos 70, com filmes como Bonnie e Clyde, Sem Destino, O Poderoso Chefão, A Última Sessão de Cinema e Taxi Driver, que se tornaram clássicos modernos e revolucionaram a maneira de conceber, produzir e fazer filmes. Em Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood, Peter Biskind recria aquela "década dos diretores", um dos períodos mais excitantes da história do cinema, que tem início com o lançamento de Sem Destino, no final da década de 60, e termina com Touro Indomável e uma Beverly Hills marcada pelo consumo de cocaína, já nos anos 80. Fundamentado em centenas de entrevistas com diretores, produtores, estrelas, agentes, roteiristas, executivos dos estúdios, esposas, ex-esposas e namoradas, esse é o relato mais completo sobre aquele universo comandado por jovens diretores em ascensão. Nunca tantas celebridades falaram com tanta franqueza umas sobre as outras ou sobre drogas, sexo e dinheiro, que levaram muitas ao fundo do poço — de onde jamais voltaram. Construído com a inteligência de um filme de Robert Altman, e escrito com talento, ousadia e uma honestidade impiedosa, Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood revela a história secreta da era mais criativa de Hollywood desde o apogeu dos grandes estúdios. É considerado por críticos de cinema e cinéfilos uma obra fundamental. "

Quando eu terminar de ler a obra, postarei a crítica dela aqui no Midnight. Agora, eu vou lanchar meus amigos. Tenham uma boa noite!

Código de Conduta (Law Abiding Citizen, 2009)

Stephen King elegeu Código de Conduta como um dos melhores filmes do ano passado dizendo: "O roteiro é esperto e amarrado o suficiente para extrair sangue". De fato, o argumento de Código de Conduta é fenomenal, porém o fechamento da história decepciona. Por essa razão, o roteiro de Código de Conduta é o seu maior triunfo e sua maior fraqueza.


O filme inicia-se com um brutal assalto ocorrendo na casa do inventor Clyde Shelton (Gerard Butler). Após ser imobilizado, Clyde vê um dos assaltantes, Clarence (Christian Stolte), matar sua mulher e sua filha a sangue frio.


Os ladrões são presos e ambos são indiciados pelo ambicioso promotor Nick Rice (Jamie Foxx) que faz um acordo à revelia de Clyde: ele libera Clarence e leva o outro assaltante para a pena de morte. Nick fez isso para manter a sua porcentagem de sucessos em julgamentos, pois ele acredita que será um julgamento difícil, deixando Clyde indignado e furioso.


Dez anos se passam e Nick vive numa casa confortável com sua filha e sua esposa. Ele é um homem ocupadíssimo, porém bem-sucedido. Ele acompanhará a morte do assaltante da casa de Clyde Shelton. Trata-se da aplicação da injeção letal, que, teoricamente, é indolor. Todavia, a injeção aplicada foi sabotada e o assaltante morre de uma forma terrível.


Logo em seguida, o corpo de Clarence é encontrado fatiado num armazém abandonado. As suspeitas caem sobre Clyde que confessa o crime. Contudo, todas as pessoas que estiveram envolvidas com o caso passam a morrer de maneira brutal, mesmo com Clyde já preso. O inventor organizou essa sangrenta vendeta pessoal durante dez anos e tudo indica que sua última vítima será o ambicioso Nick.


Código de Conduta é um filme de vingança com pitadas de filmes sobre tribunais e julgamentos. Todavia, a novidade do roteiro é como Clyde consegue realizar seus atos de vingança ainda dentro da prisão. Essa questão intrigante foi a que me levou a assistir o filme.


Eis aí, o grande problema do filme: descobrimos que Clyde era uma espécie de gênio da espionagem, a cabeça por trás da organização de missões secretas do governo. Isso torna mais crível a execução da vingança por Clyde. Porém, o desfecho da obra é frustrante, pois Clyde acaba sendo descoberto de uma maneira muito estúpida.


Um dos pontos fortes da obra são as boas atuações do elenco, em especial o embate entre Jamie Foxx e Gerard Butler. O filme tem boas cenas de tensão e morte, assim como uma trama que é, sem dúvida, envolvente. Apesar disso, acredito que o filme seja um reflexo direto da era Jogos Mortais, como foi comentado no site Omelete: Código de Conduta é o Desejo de Matar da era dos Jogos Mortais.


A maioria dos atos de Clyde impressiona: a explosão dos carros, o esfaqueamento com um pedaço de osso e a explosão do telefone são as cenas mais bacanas e criativas da obra. Quando o filme aproxima-se de seu final, o personagem de Clyde deixa de ser um vingador para se tornar um frio assassino. Isso é interessante, pois a maioria dos roteiros de filmes de vingança trabalha com o paradoxo de vilão/mocinho em filmes de vingança. Isso não ocorre em Código de Conduta.


Código de Conduta conta com a direção de F. Gary Gray, um bom diretor que aqui entrega um bom filme. Código de Conduta é um ótimo divertimento, se esquecermos os furos do roteiro. Sem dúvida, um filme que me agradou, apesar do final cretino.

Terror Na Antártida (Whiteout, 2009)


Nossa, que filme horrível! E a culpa não é da estonteante Kate Beckinsale, que rouba todas as cenas com sua beleza e seu talento. O problema de Terror na Antártida é o roteiro abominável e a direção de Dominic Sena, simplesmente muito ruim. Impressionante como conseguiram estragar um material extremamente elogiado (para quem não sabe, o filme é a adaptação dos quadrinhos de Greg Rucka e Steve Lieber), transformando-o num esquecível filme de ação.


O filme acompanha a policial Carrie Stetko, que foi designada para investigar o assassinato de alguns cientistas na base de pesquisas no Pólo Sul. Com a ajuda de um investigador da ONU (Gabriel Match), Carrie tentará descobrir o que está acontecendo naquela base, enquanto é perseguida por um mascarado com uma picareta.


Afora a beleza de Beckinsale e a primeira cena em que ela é perseguida pelo mascarado, Terror na Antártida é uma película sofrível. É fácil entender o motivo de o filme ter seu lançamento adiado pelos estúdios, a ponto de mal ser lançado nos cinemas brasileiros (graças as Deus!!). A obra é, no fim das contas, uma grande perda de tempo.

É frustrante perceber que Terror na Antártida poderia ter rendido um filme MUITO melhor. O site Rotten Tomatoes compilou uma lista dos 100 piores filmes da década passada. Eles elegeram esse filme como o número 100 da lista. De fato, a obra merece figurar na relação, sem sombra de dúvida. Terror na Antártida é, até agora, o pior filme de 2009.