segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Pesadelo (Boogeyman, 2005)


Nunca tive a menor vontade de assistir esse aqui. E olha que oportunidades não faltaram. Mas não pude evita-lo quando meu pai chegou em casa com uma bonita edição dupla, com uma luvinha bem bonita, que me lembrou as saborosas edições europeias de filmes de terror que nunca lançam por aqui. Não pude evitar dessa vez, tanto em consideração ao meu pai quanto em comemoração à bela edição de DVD comprada.

No final, deveria ter evitado. O Pesadelo é um dos filmes de terror mais chatos que eu já assisti. E olha que eu já assisti cada filme de terror chato... Durante o filme, por vários momentos, eu comecei a ler uma revista que estava jogada no sofá, tamanho o desinteresse que a trama me proporcionou.

Não vou comentar a péssima direção, as péssimas atuações e o roteiro cretiníssimo sobre um bicho-papão que suga um pessoal pra dentro do armário. Tudo muito óbvio e previsível. Sem explicações e sem sustos. Sem nada.

Veja bem, eu não costumo detonar os filmes ruins que eu vejo como eu estou fazendo agora. Contudo, não consigo evitar nesse caso. O Pesadelo está entre os piores filmes de terror que eu já assisti. A coisa mais assustadora envolvendo esse filme é o fato de existirem duas continuações do mesmo. Haja desperdício de dinheiro e falta de criatividade!

domingo, 29 de abril de 2012

Fúria de Titãs 2 (Wrath of the Titans, 2012)


Eu não quero simplesmente detonar o filme, mas Fúria de Titãs 2 é uma grande perda de tempo, para não dizer mais coisas. Não sou fã do primeiro filme, mas também não sou detrator – pois as cenas de ação funcionavam e a presença de Mads Mikkelsen sempre enobrece os filmes.  Nesta sequência, quase nada se mostrou interessante, sinceramente.

Fiquei bastante entediado no cinema, num misto de previsibilidade e tédio mesmo. Nem as cenas de ação me empolgaram, apesar de ter ficado impressionado com algumas interações entre atores e as criaturas virtuais que desfilam pela tela. A cena com a quimera e a cena no labirinto ilustram bem os avanços dos efeitos especiais nos cinemas...

Será que estou ficando menos tolerante com os blockbusters? Será que estou ficando mais velho? Será que estou ficando mais chato? Bem, independente dessas respostas, nada muda o fato de que Fúria de Titãs 2 é um filme bem fraquinho mesmo.

sábado, 28 de abril de 2012

Invasão U.S.A. (Invasion USA, 1985)


O filme responsável por tornar Chuck Norris um mito do cinema de ação, Invasão USA é um verdadeiro balaço cinematográfico (!!), cheio de violência, tiros, explosões frases de efeito, vilões sádicos, um herói casca grossa e todos os ingredientes que um bom filme de ação pode trazer.

Analisar Invasão USA é uma tarefa bem besta, porque a razão de existir desse filme resume-se em uma palavra: diversão. Não há o que analisar. A trama é absurda, há vários furos de roteiro (como a incrível habilidade de Chuck Norris aparecer sempre na hora certa para evitar mais um atentado) e várias situações provocam o riso. A direção do filme ficou nas mãos de Joseph Zito.

Mas como filme de ação, Invasão USA é um espetáculo. A primeira meia hora do filme é bem chatinha, mas depois que Matt Hunter (Norris) finalmente resolve acertar as contas com o terrorista Rostrov (Richard Lynch ) o filme melhora muito. E há um número muito grande de cenas incríveis, como a do shopping center, com tiroteio e uma bela perseguição de carro, com direito a uma dublê bem louca.  

O fiapo de estória envolve Hunter caçando Rostrov e seu séquito de terroristas, que estão barbarizando as ruas de Miami. Os bandidos são dos mais inescrupulosos: colocam bombas em igrejas, matam criancinhas e explodem casas em bairros domiciliares. Caberá ao super agente da CIA eliminar esses vilões, sem qualquer piedade.

Enfim, uma obra absolutamente amalucada e divertida, que só poderia ter sido lançada nos anos 80 mesmo. Definitivamente, um clássico da ação e da diversão. 

OBS - Tentarei postar todos os dias deste feriado; por isso, me aguardem!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Invincible Shaolin (Nan Shao Lin yu bei Shao Lin, 1978)

Venho assistindo a muitos filmes de Kung-Fu recentemente. Hoje, vou falar pra vocês desta pérola aqui, conhecida nos Estados Unidos como Invincible Shaolin (além de outros vários títulos, como Unbeatable Dragon – "Dragão Invencível" e North Shaolin vs South Shaolin). Este último título, aliás, é o que melhor traduz o filme, pois ele trata de uma rivalidade entre membros do templo Shaolin do Norte e do templo Shaolin do Sul; rivalidade fomentada por um inescrupuloso governante que quer ver a derrocada destes templos para que o domínio sobre os mesmo seja mais fácil.


Tudo típico numa produção da Shaw Brothers, o que torna a experiência agradável e segura. Contudo, apesar desses filmes sempre terem uma quantidade de humor que sempre me agradou, Invincible Shaolin guarda um final bastante trágico e dramático, com os lutadores do sul enfrentando os do norte, apesar do surgimento de amizades entre alguns deles. E a luta final ocorre, justamente, durante a comemoração de um anúncio de casamento de um desses lutadores.



Entretanto, apesar de todo o drama que a estória carrega, existe o bom humor que sempre marca essas produções. Especialmente nas cenas de treinamento dos lutadores do sul, quando mestres submetem seus pupilos aos mais estranhos e originais treinamentos. Um dos personagens, em determinado momento da película, faz flexão apoiado apenas com o polegar!!


É um filme muito bom, com suas belas cenas de luta, drama, comédia e os ingredientes típicos das produções de kung-fu dos anos 70. Se você gosta desse tipo de cinema, embarque sem medo. Se você não conhece esse cinema, este filme é um bom passaporte para o mundo do cinema chinês de Kung-Fu.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Mulher De Preto (The Woman In Black, 2012)

Começar a minha temporada 2012 nos cinemas com a obra A Mulher de Preto parece ter sido uma boa ideia. Afinal, a mais nova empreitada da Hammer acerta em quase todos os aspectos, pecando, talvez, no final um tanto quanto surpreendente que, pessoalmente, não me agradou muito. Mas, sinceramente, o epílogo não afeta tanto o longa metragem, considerando o fato de que A Mulher de Preto é um filme que assusta de fato.

E esse aspecto básico em filmes de terror (botar medo no público) parece em falta nos exemplares mais recentes deste gênero, especialmente nas obras norte-americanas, um mercado com altas doses de falta de criatividade, atualmente. A Mulher de Preto é uma película britânica que mantêm a Inglaterra na liderança dos bons filmes de terror lançados em circuito comercial.


A estória do filme em si é uma maravilha de conto gótico, sobre uma casa assombrada por uma mulher (a tal mulher de preto) cujo filho lhe foi renegado pela irmã mau caráter. O resultado disso é que toda vez que o espírito da mulher é visto, uma criança na vila próxima à casa assombrada é morta de maneira trágica.


Por isso, a chegada do advogado Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) na vila não é vista com bons olhos. Ele deverá ir à casa assombrada organizar a papelada para a venda da mesma. E toda vez que ele vai à mansão, uma criança morre. Caberá a ele, intrigado com essa situação, acabar com a maldição da Mulher de Preto.


Visualmente fantástico, A Mulher de Preto mantém um ótimo nível de sustos e informações sendo mandadas para o público. No quesito terror, todas as aparições da mulher de preto são incômodas, especialmente quando, numa cena, ela avança sobre Arthur de uma maneira assombrosa. E tem uma cena envolvendo uma cadeira de balanço que é terrivelmente boa e assustadora.



Uma das coisas mais bacanas é perceber a presença de vultos no ótimo uso de espelhos ou também aparições nas janelas da casa. Toda película é muito bem conduzida pelo diretor James Watkins, que filma terror à moda antiga, sem precisar de truques de marketing (vide Atividade Paranormal e genéricos) ou doses de sangue e sadismo (Jogos Mortais e outras besteiras). Watkins não é nenhum novato no gênero, tendo escrito o eficiente O Olho que Tudo Vê e dirigido o elogiado Eden Lake. Espero por mais filmes deste sujeito, sem dúvida.


A Mulher de Preto foi afinal uma baita sessão de cinema, superior a muito filme de terror que eu andei assistindo ultimamente, sem sombra de dúvida. O ano começou bem para o cinema fantástico. Esperemos que as obras vindouras (as continuações deste filme e outras produções da Hammer, em geral) mantenham o nível.

domingo, 1 de abril de 2012

Sadako vindo em 3d!


Não sou um grande fã do cinema de horror japonês, porém não escondo minha admiração diante de algumas películas. Navegando pelo Bloody Disgusting, descobri que o projeto de um filme da série O Chamado em 3d irá realmente sair do papel. Aliás, será lançado muito em breve em cinemas nipônicos. Pensava que era apenas mais um boato de internet...

Imaginem vocês aquela garotinha sinistra saindo da tela do cinema? Arrisco dizer que este será o único filme em 3d dessa recente safra pelo qual eu fico entusiasmado de verdade. O filme norte-americano da série me divertiu muito (apesar de ter achado o segundo filme insuportável). Não conferi os filmes japoneses - erro que prometo corrigir em breve.


Isso me lembra de mais um relapso meu em relação à minha coleção de Dvd's. Lembro-me de ter visto numa livraria um box lançado pela Califórnia Filmes com os 3 filmes japoneses da série O Chamado. Sem dinheiro na ocasião, voltei dois dias depois para comprá-los; é claro que já tinham sido vendidos...

Mas quem sabe eu não preparo uma maratona O Chamado aqui no Midnight Drive-In? Se alguém tiver notícias desse box, por favor me avise!