domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Lobisomem (The Wolfman, 2010)

Uma das produções que eu acompanhei com muita curiosidade e atenção durante o ano de 2009 foi O Lobisomem. Mesmo com os atrasos da produção, adiamento da estréia e contratação de novos diretores, sempre mantive uma expectativa enorme sobre a refilmagem. Sexta feira, eu conferi a obra do diretor Joe Johnston, e posso dizer que eu saí satisfeito da sessão.


O Lobisomem conta a história de Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), um atormentado ator que volta para a casa de seu pai (Anthony Hopkins), no interior da Inglaterra, para investigar a morte de seu irmão, Ben, que foi desfigurado por algo ou alguém, dúvida que a platéia inteira desconhece, pois sabemos que se trata de um lobisomem que está atacando o vilarejo.

Durante suas investigações, Lawrence vai até um acampamento de ciganos numa noite de lua cheia e acaba sendo mordido pelo lobisomem. Após ser salvo com uma rudimentar cirurgia realizada pela cigana Maleva (Geraldine Chaplin), Lawrence passa vários dias de cama, sendo assistido pela bela Gwen (Emily Blunt), esposa de seu irmão. O problema é que Lawrence se tornou um lobisomem, e não haverá meio de ele combater essa maldição que o persegue e o transforma num monstro.


Como eu conheço muito pouco sobre a licantropia nos cinemas, vou me abster em fazer comentários sobre essa obra apenas. Fora esse filme (Harry Potter 3 não conta, senhores!!), eu assisti apenas Um Lobisomem Americano em Paris e eu não me lembro desta obra. Por isso, não tenho como comparar O Lobisomem com outros filmes do assunto.

O Lobisomem conta com uma direção eficiente de Joe Johnston e interpretações interessantes de Hopkins, Blunt e Del Toro. Contudo, o destaque da película é Hugo Weaving que interpreta um oficial da Scotland Yard que suspeita de Talbot após sua rápida recuperação posterior ao ataque do lobisomem. Weaving construiu um personagem rígido e odioso.


A fotografia e a maquiagem do filme são outros destaques da obra. Houve a perfeita captação do gótico na Inglaterra vitoriana por Shelly Johnson. A maquiagem de Rick Baker é maravilhosa, superando com folga os efeitos especiais do filme. A trilha sonora de Danny Elfman é bem bacana também.


O Lobisomem é um filme que oscila muito entre o bom e o regular. Temos cenas magníficas como a transformação de Lawrence no hospício e o ataque do lobisomem no acampamento cigano. Todavia, outras cenas deixam a desejar como a luta final e o ataque inicial do lobisomem. Fora isso, O Lobisomem é um ótimo exemplar de horror, vindo do mercado americano que sofre com refilmagens desnecessárias e continuações medíocres de filmes de terror.

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