Dwayne "The Rock" Johnson está para o mundo do cinema atual assim como Dave Grohl (vocalista da banda Foo Fighters) está para o mundo da música atual. Ambos são competentes no que fazem, não sendo exatamente originais, mas fazendo o básico de uma maneira eficiente e competente. O grande triunfo são as ações que aproximam a personalidade do público, como Dave Grohl que, recentemente, caiu de um palco, quebrou a perna e voltou pouco tempo depois para finalizar o show ou Dwayne Johnson que participou do casamento surpresa de um fã...
Assim, fica fácil ser conquistado pelo ator, mesmo com um filme tão bobinho como SAN ANDREAS (pode esquecer o título nacional bocó). Não que o filme seja ruim, muito pelo contrário: ótimas cenas de destruição em massa, bom ritmo de drama/ação/destruição e atuações que não comprometem.
SAN ANDREAS é quase que uma refilmagem de O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, mas trocando-se a nevasca por um terremoto colossal e a inteligência do cientista Dennis Quaid pelos músculos do bombeiro Dwayne Johnson. Além de The Rock, destaco no elenco a bela Alexandra Daddario como filha do protagonista e Paul Giamatti inevitavelmente como o intelectual da trama.
A previsibilidade da trama não chegou a me incomodar, mas o final do filme, com uma toada patriota chegou a me dar ânsia de vômito. Mas fui capaz de relevar, pela diversão em geral da película.
Temos todos os clichês do gênero e arquétipos típicos desse tipo de filme. Pessoalmente, sempre fui fã de filmes de catástrofe e o fato de termos um ator carismático como The Rock na ponta do elenco só me agrada mais. É verdade que o filme tem uma boa dose de incoerência e obviedade, mas quem se importa com isso diante de duas horas de imersão?
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