quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, 2015)



"What a lovely day"

Nem as mais altas expectativas poderiam me preparar para o espetáculo que eu testemunhei na telona. O novo filme do universo pós-apocalíptico de Mad Max é uma ópera ao som de gritos, explosões, motores e muita ação - ação desenfreada durante a projeção inteira. A impressão que eu tinha era a de estar sentindo a catarse que um show de uma grande banda produziria em mim, caso estivesse no palco...

A adrenalina que esse filme desperta é a mesma do primeiro filme da série, mas elevada a milésima potência. Existe a violência, a estranheza do universo, o vilão exótico e assustador (e eu quero uma máscara como a do Immortan Joe, pra ontem). E existem as cenas de ações, absolutamente inacreditáveis e espetaculares, perfeitas. 

A direção de George Miller é decisiva, porque está nítido o controle que ele tem sobre o universo absolutamente louco que ele criou. E os atores estão todos sensacionais: Tom Hardy, Nicholas Hoult e Hugh Keays-Byrne - todos incríveis - mas, concordo plenamente que a Imperatriz Furiosa interpretada por Charlize Theron é a grande personagem do filme. Inacreditável que Theron continua linda sem um braço e suja de poeira e graxa. 

Não consigo pensar em nenhum aspecto do filme que eu não tenha gostado e minha impressão é a seguinte: o novo filme da série é uma obra-prima do cinema de ação moderno. Duvido muito que algum filme irá produzir tamanha boa impressão em mim nos cinemas em 2015.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Conselho de Ivan Danko



Obs - Já assisti ao novo Mad Max e já adianto: achei espetacular e inesquecível. Essa semana ainda posto um texto sobre o filme...

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Mad Max (1979)


Difícil eu não me sentir verdadeiramente agradecido por ter conseguido assistir a este filmaço nos cinemas, nessa última semana - um esquentar de motores perfeito para o aguardadíssimo novo episódio da saga de Mad Max. Da triologia, assisti apenas os dois primeiros há muitos anos e minhas memórias sempre me carregavam para o segundo episódio, com o vilão com a máscara de Jason e o bumerangue mortífero... Dessa forma, era quase como se eu fosse assistir o clássico de 79 pela primeira vez.

E, meus amigos, a sensação foi maravilhosa. Difícil sair do lugar comum dos milhares de textos já escritos sobre este clássico absoluto do cinema. Há tanta estranheza e originalidade no universo concebido por George Miller - um pesadelo pós-apocalíptico violentíssimo. 


As cenas de perseguição são brilhantes e muito impressionantes, especialmente se levarmos em conta o baixo custo da pré-produção. São carros e motos despedaçados, capotagens, metal retorcido, amassado e uma alta contagem de corpos pelo caminho. 

E incrível perceber como o filme se mantém ousado e moderno. Me agrada tanto a ideia de que um futuro pós-apocalíptico não fará sentido, antes de qualquer coisa. Há estranheza nas roupas dos personagens, em algumas atitudes, certas situações - mas tudo se encaixa dentro do futuro caótico que Miller imaginou e expandiu em seus outros filmes. Assim que você abraça esse conceito, fica ainda mais fácil admirar a obra desse diretor. 


São dezenas de cenas emblemáticas, mas como esquecer Max, interpretado perfeitamente por um jovem e ensandecido Mel Gibson, andando pela auto-estrada com uma perna arregaçada por um tiro, arrastando-se em busca de sua vingança. E o vilão Toecutter, interpretado por Hugh Keays-Byrne, também brilhante pela aura ameaçadora e com um quê de patética - provavelmente um dos vilões mais marcantes que o cinema já nos presenteou. 

Um filme essencial para qualquer pessoa que aprecie cinema, de qualquer gênero. Mad Max é uma explosão de cenas maravilhosas e uma amostra da explosão de criatividade que um diretor genial pode proporcionar. Assista hoje, assista agora!

OBS - Minhas expectativas para o novo filme estão, neste instante, na estratosfera. Assim que assistir, vou mandar um texto por aqui.

Fantasia Film Festival 2015


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pôster - Ant Man


Apesar da produção meio problemática, eu realmente acredito que teremos um filme muito divertido. E a escolha do elenco me agradou bastante. E o fato das pessoas e a crítica não apresentarem excitação alguma só irá fortalecer a surpresa.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Trailer: Horsehead/ Fiévre (2015)

Alguns filmes de horror flertam com o cinema de arte de uma maneira muito feliz, com suas belas sequências e ritmo mais cadenciado e atmosférico. Encontrei um exemplar dessa mistura que promete: Horsehead é uma produção francesa sobre uma moça atormentada por pesadelos inexplicáveis. Além da nacionalidade, que já nos trouxe outras pérolas do cinema mais obscuro e brutal, o trailer reserva cenas instigantes o suficiente pra me deixar bastante curioso (apesar de achar que a montagem contribui para deixar a obra mais excitante).




segunda-feira, 11 de maio de 2015

O que dizem de Mad Max: Fury Road

O finado blog Keyser Soze's Place (clique no link, na lista de blogs) era um excelente blog português que eu acompanhava. Uma das colunas que eu mais curtia era Hollywood Buzz, em que se reunia opiniões de diversos veículos informativos sobre determinados lançamentos.

Voltando para os dias atuais, tentei evitar o hype ao redor do novo filme da série Mad Max. E fui bem sucedido até esta semana, quando as críticas começaram a sair e são todas espetaculares. Reuni algumas das opiniões mais contundentes e mal posso esperar pra sacar a obra. 


“Thirty years have passed since our last visit to George Miller’s sun-scorched post-apocalyptic wasteland, and yet “worth the wait” still seems a puny response to the two hours of ferocious, unfettered B-movie bliss offered by Mad Max: Fury Road.” 

“It can safely be said that this madly entertaining new action extravaganza energetically kicks more ass, as well as all other parts of the anatomy, than any film ever made by a 70-year-old – and does so far more skillfully than those turned out by most young turks half his age.”

“It's pleasing, then, that Mad Max: Fury Road is Miller's masterpiece. It's a tour-de-force film, an action romp par excellence. The montage elements are often breathtaking (literally) - I found myself staring, mouth agape, as moment after moment built into a phantasmagoria of crushing metal, billowing sand and flying bodies. Yet Fury Road isn't mere action porn - scratch the dusty surface and there's story here, albeit one that's deliciously archetypal.

“It’s like "Grand Theft Auto" revamped by Hieronymus Bosch, with a dab of Robert Rodríguez’s "From Dusk Till Dawn." Tom Hardy plays Max Rockatansky himself, the former interceptor lawman and petrolhead of the original movies, driven to extreme measures by the murder of his wife and child. This film does not appear to run sequentially from the previous trilogy; it’s more a general reimagining of the first, or the overall raddled mood-scape of all three.
The Guardian

Pôster - The Human Centipede III


Não to levando muita fé nesse filme não, mas irei conferir a terceira parte (e sei que estou devendo textos dos dois primeiros filmes da triologia). Me agrada a volta do cientista doidão, mas algo me diz que este pode ser um clássico caso de "muito barulho por nada". E a tagline é horrível (100% politicamente incorreto). Expectativas baixas...

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Pôster - The Visit


Eu adorei trailer do novo filme do Shyamalan, que é um nome que eu ainda respeito e tenho interesse em acompanhar. E o pôster é maravilhosamente instigante. Quem sabe o diretor não reconquista a crítica e seu público de volta?

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os Vingadores - A Era de Ultron (Avengers - Age of Ultron, 2015)



Vamos falar de A ERA DE ULTRON? Mas serei sucinto, porque não aguento essa mesmice de opiniões que assola a internet a respeito de um lançamento. Imaginem então quando se trata dessa divertida e gigantesca aventura da Marvel, que vem mandando muito bem na criação de seu universo particular de heróis, heroínas, aliens e guaxinins falantes. A meu ver, o mundo dos blockbusters está em ótimas mãos, com imensas cenas de ação, bom humor, muita fantasia e filmes extremamente divertidos e lotados de entretenimento.

O segundo filme da equipe de heróis expande ainda mais o universo, com novos vingadores (Feiticeira Escarlate, Mercúrio e uma surpresa muito agradável, que rouba todas as cenas que participa), um ótimo vilão (e muitas palmas para James Spader, pelo ótimo trabalho de voz, apesar de achar que os momentos de comédia envolvendo o vilão podem ter atrapalhado na criação de uma ameaça mais assustadora) e as ótimas sequências de ação – destaco o duelo entre Hulk e Homem de Ferro, além da longa cena final, muito parecida com a ameaça de Zod no último filme do Superman (mas no filme da DC, a destruição era bem mais impressionante).

Anyway, divertido à beça, OS VINGADORES – A ERA DE ULTRON é um daqueles filmes que despertam minha vontade de fazer cinema algum dia da minha vida - especialmente quando todos os heróis aparecem em sequência numa mesma cena arrebentando uma caralhada de robôs vilões, perto do final da obra. E, só por isso, garante um lugar cativo comigo. Eu poderia pensar em defeitos, mas não estou afim. Foi muito divertido e mal posso esperar pelos próximos filmes da Marvel!

domingo, 3 de maio de 2015

Trailer: The Nightmare (2015)

Existe uma real possibilidade de um dos filmes mais aterrorizantes do ano ser um documentário. A obra retrata sobre pessoas que sofrem com a paralisia do sono, que já não fosse aterrorizante o suficiente,também sofrem com alucinações ao mesmo tempo, envolvendo passos, sombras, monstros e tudo aquilo que nossa mente pode produzir nas horas mais inconvenientes possíveis. E se trata de um documentário! Por mais que a situação desses pacientes envolva mecanismos de fisiologia neurológica absolutamente explicáveis, o pavor e horror pelo qual essas pessoas passam é muito real. E o filme tem tudo pra nos transportar pra essa realidade aterrorizante.