"What a lovely day"
Nem as mais altas expectativas poderiam me preparar para o espetáculo que eu testemunhei na telona. O novo filme do universo pós-apocalíptico de Mad Max é uma ópera ao som de gritos, explosões, motores e muita ação - ação desenfreada durante a projeção inteira. A impressão que eu tinha era a de estar sentindo a catarse que um show de uma grande banda produziria em mim, caso estivesse no palco...
A adrenalina que esse filme desperta é a mesma do primeiro filme da série, mas elevada a milésima potência. Existe a violência, a estranheza do universo, o vilão exótico e assustador (e eu quero uma máscara como a do Immortan Joe, pra ontem). E existem as cenas de ações, absolutamente inacreditáveis e espetaculares, perfeitas.
A direção de George Miller é decisiva, porque está nítido o controle que ele tem sobre o universo absolutamente louco que ele criou. E os atores estão todos sensacionais: Tom Hardy, Nicholas Hoult e Hugh Keays-Byrne - todos incríveis - mas, concordo plenamente que a Imperatriz Furiosa interpretada por Charlize Theron é a grande personagem do filme. Inacreditável que Theron continua linda sem um braço e suja de poeira e graxa.
Não consigo pensar em nenhum aspecto do filme que eu não tenha gostado e minha impressão é a seguinte: o novo filme da série é uma obra-prima do cinema de ação moderno. Duvido muito que algum filme irá produzir tamanha boa impressão em mim nos cinemas em 2015.
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