Difícil eu não me sentir verdadeiramente agradecido por ter conseguido assistir a este filmaço nos cinemas, nessa última semana - um esquentar de motores perfeito para o aguardadíssimo novo episódio da saga de Mad Max. Da triologia, assisti apenas os dois primeiros há muitos anos e minhas memórias sempre me carregavam para o segundo episódio, com o vilão com a máscara de Jason e o bumerangue mortífero... Dessa forma, era quase como se eu fosse assistir o clássico de 79 pela primeira vez.
E, meus amigos, a sensação foi maravilhosa. Difícil sair do lugar comum dos milhares de textos já escritos sobre este clássico absoluto do cinema. Há tanta estranheza e originalidade no universo concebido por George Miller - um pesadelo pós-apocalíptico violentíssimo.
As cenas de perseguição são brilhantes e muito impressionantes, especialmente se levarmos em conta o baixo custo da pré-produção. São carros e motos despedaçados, capotagens, metal retorcido, amassado e uma alta contagem de corpos pelo caminho.
E incrível perceber como o filme se mantém ousado e moderno. Me agrada tanto a ideia de que um futuro pós-apocalíptico não fará sentido, antes de qualquer coisa. Há estranheza nas roupas dos personagens, em algumas atitudes, certas situações - mas tudo se encaixa dentro do futuro caótico que Miller imaginou e expandiu em seus outros filmes. Assim que você abraça esse conceito, fica ainda mais fácil admirar a obra desse diretor.
São dezenas de cenas emblemáticas, mas como esquecer Max, interpretado perfeitamente por um jovem e ensandecido Mel Gibson, andando pela auto-estrada com uma perna arregaçada por um tiro, arrastando-se em busca de sua vingança. E o vilão Toecutter, interpretado por Hugh Keays-Byrne, também brilhante pela aura ameaçadora e com um quê de patética - provavelmente um dos vilões mais marcantes que o cinema já nos presenteou.
Um filme essencial para qualquer pessoa que aprecie cinema, de qualquer gênero. Mad Max é uma explosão de cenas maravilhosas e uma amostra da explosão de criatividade que um diretor genial pode proporcionar. Assista hoje, assista agora!
OBS - Minhas expectativas para o novo filme estão, neste instante, na estratosfera. Assim que assistir, vou mandar um texto por aqui.
Alguém está nesse momento assistindo ao novo Mad Max...
ResponderExcluirE espero que esteja curtindo!
Gostei desse e concordo: um filme que se mantém ousado e moderno.
Sim, o Mad Max original é um clássico do cinema. E o último filme eu simplesmente amei. Já já publico o texto por aqui!
ResponderExcluirApesar de ser um filme lento e estranho, é meu preferido dos quatro filmes da franquia. Assisti a uma reprise desse filme num cinema em 2015.1 e realmente me cativou; o Interceptor negro que Max pega no final, é a marca registrada dessa película distópica e violenta.
ResponderExcluirSim, o primeiro filme desse universo é tão incrível e emblemático. Pude assistir numa telona também e a experiência foi maravilhosa.
ResponderExcluirEu aceitaria o Interceptor na minha garagem, haha
Obrigado pelo comentário, Leonardo!