A crítica deu uma bela detonada neste esquecível filme de ação, com um elenco cheio de caras conhecidas e uma estória bem imbecil. A ideia é boa, mas a execução é bastante questionável, com muitos furos no roteiro e situações dramáticas fracas em geral. Nada disso, entretanto, impediu-me de me entreter durante a projeção, especialmente pela quantidade de bons atores que recheiam a obra: Daniel Craig, Harrison Ford, Olivia Wilde, Sam Rockwell, Paul Dano e Adam Beach - todos ótimos em seus papeis, apesar das fracas linhas de diálogo. Aliás, Rockwell, Dano e Beach - 3 atores extremamente subestimados em Hollywood - fazem maravilhas em suas atuações, criando os personagens mais profundos e interessantes da trama. A direção ficou por conta de Jon Favreau, um diretor superestimado a meu ver, que filma as cenas de ação sem nenhuma novidade (é muito bom ver o Shane Black, no lugar dele pra dirigir o próximo filme do Homem de Ferro). Enfim, o saldo é positivo em Cowboys e Aliens, mas nada de extraordinário ou marcante, pelo contrário. Vale pra passar o tempo mesmo.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Rowan Atkinson e Hugh Laurie
Foi publicada, agorinha, no perfil do facebook do Hugh Laurie, essa incrível foto dele e Rowan Atkinson - dois mestres da comédia inglesa. Apesar de gozar de muito mais sucesso atual, minha preferência entre os dois recai sobre o eterno Mr Bean, um dos comediantes mais brilhantes a passar pela Terra. Foto fantástica de dois atores fascinantes. Preciso conhecer muito mais sobre a carreira desses dois, além de seus papeis mais reconhecidos.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Shaolin Intruders (Sam Chong Siu Lam, 1983)
São quatro grandes famílias de artes marciais com seus
respectivos chefes sendo assassinado cruelmente, um a um. Dois amigos, exímios
mestres da luta, tentarão desvendar o mistério para provar a inocência de uma
mulher, cujo passado testemunha a favor das acusações. Uma bela trama, ótimo
elenco, várias reviravoltas e sensacionais cenas de luta – precisa de mais?
Shaolin Intruders é mais uma pérola do inesgotável cinema
chinês, recheado das interpretações marcantes e carismáticas, coreografias
inacreditáveis e roteiros carregados de drama. Eu, pessoalmente, sou apaixonado
por essa escola de cinema e seus incríveis filmes de luta; sinto um prazer
inenarrável durante a projeção dessas obras que me impressionam desde sempre.
Não sou expert no cinema chinês, mas já vi exemplares
suficientes para distinguir algumas características de destaque em Shaolin
Intruders. A começar pela presença de um suposto vilão vindo do templo shaolin,
que é identificado pela técnica de assassinato que utiliza. Nesta película, o
templo budista não é o reduto impecável de moralidade, mas um local que,
possivelmente, abriga quatro criminosos.
Várias cenas de lutas são incríveis, mas tenho de
destacar o enfrentamento entre os dois amigos e o principal monge do templo,
envolvendo o instrumento “horse bench” – que sequencia incrível, bem filmada e
tensa.
Outro destaque é o vilão da obra e sua luta com um dos
heróis no final da estória – belos movimentos, boa utilização da câmera lenta e
um desenrolar tenso. Não há como saber quem irá vencer ao duelo, até seu
desfecho.
Há, naturalmente, certas cenas um pouco mais violentas –
como o suicídio de um dos monges do templo e um inesperado desmembramento. O
sangue jorra com os golpes mais violentos, aumentando a tensão da obra.
Trata-se, afinal, de mais um exemplar maravilhoso do
cinema chinês. Nada de novo, se pensarmos na excelência dos filmes da Shaw
Brothers. Entretenimento de primeira.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O Código (Safe, 2012)
Mais um bom filme de ação do brucutu inglês, que se
consolida com tranquilidade como o mais bacana astro de ação da atualidade – o cara
luta bem, interpreta quase sempre de maneira satisfatória e tem carisma – tudo
adequado para o tipo de produção em que se envolve.
Em O Código, Statham reprisa pela milésima vez o herói
fodão e imbatível. Meu amigo, se você está esperando interpretações shakespearianas
ou roteiros elaboradíssimos em um filme assim, você provavelmente não tem o
menor pingo de bom senso. O que esperamos em filmes como O Código é muita
pancadaria, tiroteios, explosões e frases de efeito, ou seja, diversão!
E nessa produção, temos todos os elementos que esperamos
num filme de ação: boas sequências de lutas, muitos tiros, perseguições e vilões
dignos – desde mafiosos chineses e russos, policiais até o prefeito de NY!
Muito exagero e bobagem, com a cara de eternamente puto do Statham,
arrebentando todos que passam pelo seu caminho.
Nesse filme, somos brindados com um pouco mais de
interpretação do ator inglês, especialmente no início da obra em que somos
apresentados ao passado trágico de seu personagem. Isso surpreende bastante,
considerando os personagens inexpressivos e letais que ele costuma interpretar.
Contudo, em menos de meia hora de filme, o brucutu inglês volta a sua fúria e
brutalidade naturais.
Pra quem está se perguntando sobre a trama, não há nada
demais: Statham protegerá uma menininha que sabe a combinação de um cofre do
interesse de policiais, mafiosos e políticos. E nenhuma dessas temíveis “instituições”
será capaz de derrotar o brucutu inglês...
Incrível que o diretor de O Código é um sujeito chamado
Boaz Yakin, cujo último filme de destaque foi uma comédia em 2003 chamada
Grande Menina, Pequena Mulher (com a finada Brittany Murphy e uma ainda criança Dakota Fanning). Na película de 2012, o cara demonstra talento pra filmar cenas
de ação, com alguns ângulos interessantes e boa mão para filmar certas cenas de
luta.
Aliás, vendo os créditos de Boaz Yakin, não há como não
ficar surpreso: o cara dirigiu o drama edificante Duelo de Titãs, a comédia
supracitada e foi o roteirista de filmes como Um Drink no Inferno 2 e O
Justiceiro (a “mítica” versão de Dolph Lundgren, em 1989). Realmente, um
artista bastante eclético.
O Código conta com várias caras conhecidas: Robert John Burke (A Maldição), James Hong (Braddock) e Chris Sarandon (Brinquedo
Assassino) são os nomes de destaque no elenco de O Código, uma produção boba e
sem brilho, mas que diverte tranquilamente. Recomendado.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Vile (2012)
Mais um filhote do excelente cult Cubo, de 1997, que
gerou vários filmes com uma trama mais ou menos semelhante (estranhos presos
num ambiente hostil, tendo de lidar com o lado mais selvagem que desperta entre
eles e o próprio local onde se encontram). A diferença deste VILE para o
marcante filme original de 1997 é que os estranhos se encontram numa casa onde
só será permitida saída após atingirem um nível relativo à um químico liberado
pelo nosso corpo aos sentir dor. Em poucas palavras: eles terão de se torturar
para escaparem dali.
VILE lembra demais uma versão piorada do fraquíssimo Jogos
Mortais 2, com direito a fita de vídeo com um estranho personagem explicando o
que as infelizes vítimas devem fazer para escapar dali, mesma fotografia e a
mesma quantidade de personagens irrelevantes e estúpidos; até o pôster copia a estética da publicidade da
saga do Jigsaw... Incrível como o cinema de horror nos EUA passa por uma fase
quase irrelevante – salvando uns poucos exemplares decentes.
Interessante que VILE não entrega os quilos de violência
e sangue que promete. Verdade que há uma porção de cenas de unhas arrancadas e
queimaduras, mas nada que choque ou ao menos incomode. Permanece o tempo
inteiro uma sensação de mentirinha, não criando quase nenhuma situação de
tensão.
Apesar de estar detonando o filme, creio que VILE pode
agradar muita gente, especialmente fãs das franquias Jogos Mortais e O
Albergue. Para quem não é tão fã dessas séries, como eu, pode acabar não
curtindo tanto a obra.
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