Mais um filhote do excelente cult Cubo, de 1997, que
gerou vários filmes com uma trama mais ou menos semelhante (estranhos presos
num ambiente hostil, tendo de lidar com o lado mais selvagem que desperta entre
eles e o próprio local onde se encontram). A diferença deste VILE para o
marcante filme original de 1997 é que os estranhos se encontram numa casa onde
só será permitida saída após atingirem um nível relativo à um químico liberado
pelo nosso corpo aos sentir dor. Em poucas palavras: eles terão de se torturar
para escaparem dali.
VILE lembra demais uma versão piorada do fraquíssimo Jogos
Mortais 2, com direito a fita de vídeo com um estranho personagem explicando o
que as infelizes vítimas devem fazer para escapar dali, mesma fotografia e a
mesma quantidade de personagens irrelevantes e estúpidos; até o pôster copia a estética da publicidade da
saga do Jigsaw... Incrível como o cinema de horror nos EUA passa por uma fase
quase irrelevante – salvando uns poucos exemplares decentes.
Interessante que VILE não entrega os quilos de violência
e sangue que promete. Verdade que há uma porção de cenas de unhas arrancadas e
queimaduras, mas nada que choque ou ao menos incomode. Permanece o tempo
inteiro uma sensação de mentirinha, não criando quase nenhuma situação de
tensão.
Apesar de estar detonando o filme, creio que VILE pode
agradar muita gente, especialmente fãs das franquias Jogos Mortais e O
Albergue. Para quem não é tão fã dessas séries, como eu, pode acabar não
curtindo tanto a obra.
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