Mais um bom filme de ação do brucutu inglês, que se
consolida com tranquilidade como o mais bacana astro de ação da atualidade – o cara
luta bem, interpreta quase sempre de maneira satisfatória e tem carisma – tudo
adequado para o tipo de produção em que se envolve.
Em O Código, Statham reprisa pela milésima vez o herói
fodão e imbatível. Meu amigo, se você está esperando interpretações shakespearianas
ou roteiros elaboradíssimos em um filme assim, você provavelmente não tem o
menor pingo de bom senso. O que esperamos em filmes como O Código é muita
pancadaria, tiroteios, explosões e frases de efeito, ou seja, diversão!
E nessa produção, temos todos os elementos que esperamos
num filme de ação: boas sequências de lutas, muitos tiros, perseguições e vilões
dignos – desde mafiosos chineses e russos, policiais até o prefeito de NY!
Muito exagero e bobagem, com a cara de eternamente puto do Statham,
arrebentando todos que passam pelo seu caminho.
Nesse filme, somos brindados com um pouco mais de
interpretação do ator inglês, especialmente no início da obra em que somos
apresentados ao passado trágico de seu personagem. Isso surpreende bastante,
considerando os personagens inexpressivos e letais que ele costuma interpretar.
Contudo, em menos de meia hora de filme, o brucutu inglês volta a sua fúria e
brutalidade naturais.
Pra quem está se perguntando sobre a trama, não há nada
demais: Statham protegerá uma menininha que sabe a combinação de um cofre do
interesse de policiais, mafiosos e políticos. E nenhuma dessas temíveis “instituições”
será capaz de derrotar o brucutu inglês...
Incrível que o diretor de O Código é um sujeito chamado
Boaz Yakin, cujo último filme de destaque foi uma comédia em 2003 chamada
Grande Menina, Pequena Mulher (com a finada Brittany Murphy e uma ainda criança Dakota Fanning). Na película de 2012, o cara demonstra talento pra filmar cenas
de ação, com alguns ângulos interessantes e boa mão para filmar certas cenas de
luta.
Aliás, vendo os créditos de Boaz Yakin, não há como não
ficar surpreso: o cara dirigiu o drama edificante Duelo de Titãs, a comédia
supracitada e foi o roteirista de filmes como Um Drink no Inferno 2 e O
Justiceiro (a “mítica” versão de Dolph Lundgren, em 1989). Realmente, um
artista bastante eclético.
O Código conta com várias caras conhecidas: Robert John Burke (A Maldição), James Hong (Braddock) e Chris Sarandon (Brinquedo
Assassino) são os nomes de destaque no elenco de O Código, uma produção boba e
sem brilho, mas que diverte tranquilamente. Recomendado.
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