Daria tudo para ser um filmaço de ficção científica, mas ao final de Presságio, percebe-se que tudo não passou de uma grande perda de tempo. E olha que Nicolas Cage não está nada mal na pele de um astrofísico que recebe uma sequencia de números os quais indicam as datas, localidade e o número de vítimas dos últimos grandes acidentes e atentados ocorridos ao redor do mundo. Existem mais três que iram acontecer e o cientista tentará impedi-los e descobrir mais sobre o mistério em torno de tais números.
Eis aqui um exemplo clássico de argumento sensacional bolado por algum roteirista que simplesmente não conseguiu desenvolvê-lo de maneira convincente ao longo da estória. No clímax de Presságio, percebe-se que a tal lista com as catástrofes não tinha nenhuma finalidade, a não ser impressionar os personagens do filme e prender nossa atenção durante a projeção. Uma pena quando boas ideias, como esta, são desperdiçadas.
As cenas de desastres são verdadeiramente impressionantes. Equiparam-se à magnitude de 2012, outro filme desse subgênero que pisou no tomate (veja a minha critica sobre 2012 aqui). Apesar da competente atuação de Cage e da direção segura de Alex Proyas, o filme simplesmente não convence em seu epílogo, apesar de sua quebra de clichê. Poderia sim ter dado um resultado muito melhor.
O que mais existe em Hollywood é argumento criativo, que por conta da incompetência de terceiros, vai por água abaixo. Presságio é um bom exemplo. 2012 também. Fim dos Tempos, do Shyamalan, também, vale lembrar. Ou você gostou?
ResponderExcluirCara, Fim dos Tempos é exatamente isto: uma bela ideia jogada fora. Poderia ter sido tão bom!...
ResponderExcluir