terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lua Nova

Caros amigos, eu finalmente conferi, tardiamente, Lua Nova (New Moon, 2009) e posso dizer que eu fiquei um tanto decepcionado com a película. Boa parte da crítica afirmou que houve uma evolução entre os dos filmes, porém eu não consegui enxergar muita diferença entre esse aqui e Crepúsculo.


Para começar, eu preciso dizer que eu não sou fã da série Crepúsculo, porém eu não a odeio. Quando eu fui assistir ao primeiro filme da série, eu estava esperando por um romance mamão com açúcar, e foi exatamente o que eu encontrei. É verdade que o livro mexe muito com a mitologia vampiresca, transformando e alterando alguns conceitos que já eram consagrados. Mas eu enxergo isso como uma nova forma de se ver uma história muito conhecida. Querendo ou não, Stephenie Meyer criou algo original. É óbvio que eu não consigo comparar os Cullen ao Lestat, Drácula e outros vampiros da literatura/cinema.


Vamos para a história: Bella (Kristen Stewart) e Edward (Robert Pattinson) continuam seu romance, porém Bella quer que Edward a transforme numa vampira. Ele se mostra relutante e não concorda com isso.


Bella, ao comemorar o seu aniversário na casa dos Cullen, acaba se cortando e é atacada por Jasper (Jackson Rathbone). Edward consegue defendê-la, porém ele resolve se afastar dela para que a moça não fique mais em perigo.


A menina fica arrasada, totalmente deprimida. É nesse estado que ela encontra Jake (Taylor Lautner) que sempre teve uma queda por ela. Os dois ficam bastante próximos, porém Bella ama Edward. E Jake está mudando aos poucos, tanto fisicamente quanto mentalmente. Descobriremos depois que Jacob é um lobisomem.


Bella fica arrasada, pois Jacob também se afasta. A única solução que ela encontra é o suicídio, porém Jacob a salva. Edward descobre por meio de sua irmã vidente (Ashley Greene) o que Bella fez e resolve se matar. Ele não sabe que sua amada foi salva. Caberá à Bella correr contra o tempo para impedir a morte de Edward.


Essa é a síntese de Lua Nova. Todavia, há muitos detalhes que são apresentados no filme, sendo o melhor deles o clã dos Volturi – a realeza dos vampiros, segundo o próprio Edward. Eu adorei a caracterização desse clã e a escolha dos atores. O galês Michael Sheen interpreta o líder deles, Aro. Percebemos aí as influências dos vampiros criados por Anne Rice; os Volturi parecem vampiros de verdade, enquanto os Cullen...



A transformação dos lobisomens é ótima, no padrão para um filme destinado aos adolescentes (isso significa sem violência). Afinal de contas, você não esperava ver ossos quebrando ou pele se rasgando na transformação de Jacob não é? Não podemos esquecer esse tipo de coisa quando assistimos a esse tipo de filme.


Lua Nova não é ruim. Eu até que gostei do filme, porém achei muito longo. A primeira hora é muito cansativa e chata, com Bella deprimida com a separação imposta por Edward. A coisa só melhora quando Jacob se revela um lobisomem; a partir daí, o filme melhora significativamente.


Uma falha que persiste na série está ligada à trilha sonora. Em Crepúsculo, a ótima música Decode do Paramore não tocava durante o filme. Para que desperdiçar uma música tão boa eu pensei; em Lua Nova, a música Meet me on the Equinox do grupo Death Cab for Cutie também não toca em momento algum. Como duas músicas tão bacanas, que fazem parte da trilha sonora do filme, ficam de fora da edição final? Não dá para entender.


Enfim, Lua Nova é um bom divertimento. Um filme leve que poderia ter sido muito melhor. Esperemos que o terceiro filme da saga se saia melhor esse ano. Eu tenho sérias dúvidas, pois a direção de Eclipse ficou nas mãos de David Slade, que dirigiu o péssimo 30 dias de Noite. Talvez ele coloque mais adrenalina e terror na saga; teremos que esperar até o dia 20 de Junho.

Um comentário:

  1. pode crer... ela pega altos elementos de Anne Rice. Eu não amo nem odeio os filmes (nunca li os livros) mas bah, adorei a Dakota Fanning como vampira xD Ah, adorei o blog, J. Luca!

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