sexta-feira, 10 de julho de 2015

James Horner (1953-2015) - minhas 5 trilhas favoritas


Com algum atraso, mas presto minhas sinceras homenagens a James Horner, um dos meus compositores favoritos do mundo do cinema. Abaixo eu listo as minhas trilhas favoritas assinadas por este gênio:


Willow (1988) - Talvez, a minha trilha sonora favorita de todos os tempos. O filme também figura no top 5 da minha vida, facilmente. Não saberia lhes dizer o quão especial essa trilha é para mim - uma música que me transporta tanto para o filme quanto para memória incríveis de minha infância. Sempre que escuto essa música, me emociono muito facilmente, desde as notas épicas até as mais orquestradas. Não há uma semana sequer que eu não assovio essas músicas, automaticamente, tamanha a presença delas em minha história de vida. Para muitos pode soar um exagero, mas uma das trilhas sonoras da minha vida, que me inspira e energiza é essa. O melhor trabalho de Horner. 



O Nome da Rosa (1986) - Eu considero esta trilha sonora uma obra prima, por captar perfeitamente o mistério, o medieval, o medo - todas as sensações evocadas por esse filme, um dos meus favoritos de todos os tempos. E, neste caso, eu coloco a última música do filme, que nos transporta exatamente para o desolado cenário do último fotograma. Há algo de belo e assombroso na época medieval, nos vestuários, nos crimes e Horner conseguiu capturar tudo isso. Nos tributos que saíram por aí, não citaram esse trabalho do compositor que só fica atrás do primeiro mencionado, na minha modesta opinião. 


Comando Para Matar (1985) - Trilha clássica, clássica, clássica! Excitante, exagerada, com saxofone e sintetizadores e uma pegada meio egípcia ou indígena (provavelmente estou viajando), mas que mostrava a letalidade do personagem principal. E era interessante porque a música quebrava quando mostrava o Schwarza com sua filha no filme, ficando mais melosa. Esses teclados, tão anos 80, são inesquecíveis! Só os fortes lembraram dessa trilha.




Apollo 13 (1995) - Sempre gostei de marchas militares e há referências claras nas notas dessa trilha. Acho incrível como há aventura mas realismo, uma música com tom cerimonioso mas nada cafona, como se fossem honras militares. Existe algo de heroico nessa história real e Horner conseguiu capturar isso, sem descambar para o patriotismo  que muitas trilhas acabam expressando. E olha que nesse ano ele ainda assinaria mais um clássico...





Coração Valente (1995) - Acho que sou bastante parcial, especialmente porque sou absolutamente apaixonado pela cultura celta. Amo músicas celtas, seus instrumentos... Há emoção e tons orquestrais épicos, tudo embalado com uma maravilhosa gaita de foles. Impossível não se lembrar das cenas do filme quando se escuta o tema principal, desde as cenas de batalha até as cenas dramáticas e românticas. Neste ano, o homem estava inspirado.




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