Mais uma edição de resenhas curtas. Essa próxima semana será meio complicadinha pra mexer no blog, mas em breve tem coisa boa vindo por aí. Aproveitem pra assistir esse curta e conferir os filmes dessa edição.
Kung Fury (2015) - Esse curta metragem espetacular abalou a internet há quase um mês, sendo comentado em zilhares de sites. Como quase tudo que envolve o mundo virtual, o filme jaz praticamente esquecido do grande público. Entretanto, esse escriba dificilmente se esquecerá do banquete de anos 80, filmes de baixo orçamento e trasheira servido por esse excelente trabalho, onde acompanhamos um policial mega casca grossa, o Kung Fury, com um vilão a altura dele. Trata-se de um jargão exaustivo, mas esse curta é realmente superior a muito longa metragem lançado por aí. Vou deixar o curta completinho aqui para vocês assistirem e se divertirem demais. Faça sua pipoca!
Livrai-nos do Mal (2014) – Outro bom enredo inicial que se
perde num roteiro bem fraco. A história de soldados americanos que voltam
zicados por uma maldição me prendeu em seus primeiros 20 minutos, mas a tediosa
investigação ao longo do filme torrou minha paciência. Tanto Eric Bana quanto
Edgar Ramirez mandam bem em seus papeis, mas o diretor Scott Derrickson não
consegue repetir o feito de O Exorcismo de Emily Rose de renovar o subgênero de
possessões com outro gênero (neste caso, filme policial). Uma conferida em
sábados chuvosos sozinho em casa pode causar alguma emoção durante a projeção.
Annabelle (2014) – Guardo muita curiosidade com esses
próximos projetos de horror que pretendem explorar as histórias do casal
paranormal Ed e Lorraine Warren. Contudo, o primeiro filme pós-Invocação do Mal
ficou no saturado mar das boas intensões, especialmente por um roteiro bem
fraco e a completa falta de sustos (a famigerada pegadinha que o Sílvio Santos
preparou com a boneca é mais assustadora que o filme inteiro). A recriação dos
anos 60, entretanto, é perfeita e me agradou muito o fato do filme conseguir
captar o medo das seitas que assolavam o mundo nesta época. Um filme bem intencionado.
Entre Abelhas (2015) – Existe uma parte de mim
bastante simpática que enxerga esse filme com uma dose de respeito, por fugir
dos clichês e lugares comuns que povoam o cinema nacional; é um enredo
interessante – um cara que aos poucos deixa de enxergar as pessoas do mundo –
num filme estranho, misto de comédia e drama. Outra parte de mim enxerga
bastante pretensão num roteiro muito fraco, com alguns diálogos realmente
sofríveis, atuações medianas (Porchat ainda não consegue fugir do histrionismo
característico dele) e um final massivamente óbvio. Contudo, fica meu interesse
em ver mais obras nacionais como essa, que ao menos arriscam bem longe da
fórmula “TV Globo”.
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