Há 11 anos, chegava aos cinemas uma aposta de um novo
slasher, que parecia resgatar o estilo das melhores obras do gênero, como
Sexta-Feira 13 e Hallowenn: trata-se de O Dia do Terror um relativo fracasso
para o estúdio Warner – mal conseguindo ultrapassar seu orçamento com a
bilheteria - sendo rapidamente ignorado e esquecido pelo público. Eu mesmo só
fui lembrar-me do filme no último domingo, ao notá-lo em um canal da tv paga.
O que me fez assistir ao filme foi curiosidade,
principalmente por já ter conferido meia hora de projeção há alguns anos. Como
morreriam as garotas que humilharam um rapazote num baile de colegial, mais de
dez anos após negarem uma dança ao moleque? Pois é, essa é a sinopse do filme:
a vingança de um homem, humilhado na infância, contra um bando de mulheres que
se recusaram a dançar com ele.
É até uma sinopse interessante, com a primeira cena do
filme sendo esse fatídico baile. Tudo copiadíssimo do clássico Carrie. E bacana
que o roteiro mostra as mesmas meninas que humilharam o menino sofrerem nos
dias atuais por não acharem parceiros amorosos adequados. A negativa ao nerd no
início da vida delas custou-lhes o sucesso no amor e a própria vida. Que
moleque com santo forte!
Brincadeiras à parte, O Dia do Terror acompanha essas
moças sendo sumariamente eliminadas por um assassino mascarado que tudo indica
ser o garoto do início da película. Ele usa facas, arco e flecha, ferro de
passar, furadeiras e várias formas criativas e cruéis de despachar suas
vítimas.
O problema é que por mais odiosa que sejam suas vítimas,
o assassino simplesmente é muito fraco. Não provoca medo, tensão, simpatia –
nada! E essa indiferença com os personagens é o que estraga O Dia do Terror. O
portador da máscara é descoberto lá pela metade da película, o destino de quem
morre e quem sobrevive também não é uma surpresa e, eventualmente, a única
coisa esperada é o fim da obra mesmo.
O filme conta com alguns personagens que só aparecem pra
serem mortos mesmo, além de um péssimo humor, com ceninhas e falas engraçadinhas,
que realmente aborrecem. Talvez, fui eu mesmo que não percebi que a obra
inteira era uma grande piada.
Honestamente, só vejo os fãs mais ardorosos de slashers
curtindo um filmeco como esse. Não é à toa que se tornou esquecida e
permanecerá assim, enquanto ainda tivermos algum gosto.
Filme ideal para uma noite sozinho em casa, com muita preguiça, um monte de pipoca salgada e um refrigerante bem gelado!
ResponderExcluirAquele momento em que o cérebro só quer descansar com muita bobagem, sem processar nada.
Abraços!
Sim sim, tem de assistir de maneira descompromissada, senão vc pode querer quebrar a tv com bobeira num filme só!
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