quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Corrida Mortal (Death Race,2008)


Aventurando-me por um site de "torrents" da vida, deparei-me com um arquivo para download de uma continuação para a refilmagem de Corrida Mortal, dirigida por Paul W. Anderson, um sujeito que luta desesperadamente para dirigir filmes fracos. Não que esta refilmagem seja uma porcaria (afinal, os recursos disponíveis, visualmente falando, são sempre atraentes e motivos razoáveis para uma refilmagem); entretanto, ao final da projeção fica uma sensação de perda de tempo...
O elenco do filme é bastante óbvio: precisamos de um mocinho com cara de durão e que piloto bem – Jason Statham; precisamos de um cara que pilote bem, não ofusque o mocinho e, que no final prove que é do bem também: Tyrese Gibson; os coadjuvantes de luxo também estão lá, pagando seus pecados (Joan Allen e Ian McShane); ah! Não nos esqueçamos de uma bela atriz inexpressiva (Natalie Martinez).

O roteiro não escapa dos clichês e só arma terreno para boas cenas de corrida entre os carros. O maior problema é essa mania atual de tentar chocar a plateia mostrando violência em profusão: em certos momentos, o exagero era tanto que a corrida lembrava-me a cena inicial do acidente de carro do péssimo Premonição 4. Sacrifica-se o roteiro e inteligência por litros de sangue e beleza visual.

O filme até diverte durante seu desenrolar. Contudo, não há como negar que o resultado eral é bem fraquinho. Sobre a tal continuação que eu mencionei no início, tentarei baixá-la para atestar sua ruindade ou me surpreender...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Para os leitores deste blog: uma explicação e uma música

Para os fiéis leitores e amigos deste blog, peço desculpas pela falta de postagens. Após um longo período de provas (que tomou meu mês de novembro inteiro), meu computador quebrou. Pois é, falta de sorte nunca me faltou nesta vida. Acho que só conseguirei retomar o meu antigo ritmo de postagens no mês de janeiro. Até lá, sofreremos juntos com poucos textos...

O pior é que estou numa leva bacana de filmes assistidos; comprei vários filmes, assisti muitos outros. Com o comptador ok, postarei sobre todos eles, com certeza. Assisti algumas belezinhas como As Sandálias do Pescador, This is England e lixos como O Senhor das Moscas e Corrida Mortal (todos terão suas devidas críticas, em breve, creio eu). Foi bastante diversificado.

Enfim, estou com pouco tempo para escrever, por isso posto um vídeo da minha banda preferida, Manic Street Preachers. Trata-se de uma música com a participação do vocalista do Echo and the Bunnymen. Escutem-na. Musicão...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tekken (2010)


Bem que eu nutria alguma esperança pela adaptação do jogo de luta que preencheu tardes e mais tardes da minha infância, resultando em algumas notas vermelhas e inúmeros controles quebrados. Contudo, a adaptação de Tekken não passa de uma aventura esquecível, muito fraquinha e sem muitos atrativos.


A estória é manjada e recheada com os clichês de um filme de luta. Jin Kazama (Jon Foo) é um jovem com um incrível talento para as artes marciais, que se envolverá num torneio de lutas com participantes do mundo inteiro financiado pelas grandes empresas que dominam o planeta, numa atmosfera caótica e apocalíptica.


Num filme de luta, eu não dou muita bola para enredo: o que importa são as lutas. Mas em Tekken, elas são muito fracas e não empolgam. Num momento do torneio, armas são permitidas e a partir disso, a obra torna-se um misto de violência boba e uma edição apressada. O filme prepara terreno para uma conclusão previsível e tediosa.



O elenco não está ruim, mas Jon Foo simplesmente não me convenceu como Jin – acredito que a culpa não seja do rapaz, e sim do roteiro que teceu Jin como um adolescente revoltado. Cary-Hiroyuki Tagawa como Heihachi não decepciona (aliás, ele repete algumas de suas feições malvadas de Mortal Kombat, quando interpretou Shang Tsung – alguém lembra?); Luke Goss também está ótimo como Steve Fox, amigo e mentor de Jin; Ian Anthony Dale (que é um dos principais personagens da série sensação The Event) se destaca como o vilão Kazuya, cheio de inveja e cobiça pelo controle da empresa de seu pai – Heihachi. E Kelly Overton está extremamente sexy e estonteante como Christie Monteiro. Pena que o elenco é desperdiçado.


A ausência de um roteiro mais cativante e a direção burocrática de Dwight H. Little (que nos anos 90 fez alguns filmes bacanas como Crime na Casa Branca e Marcado para a Morte e agora parece ter esquecido como fazer um bom filme de ação) são decisivos para que Tekken funcione como mais um filme de aventura catapultado diretamente para as prateleiras das locadoras. Esperava mais da obra.