A estória é manjada e recheada com os clichês de um filme de luta. Jin Kazama (Jon Foo) é um jovem com um incrível talento para as artes marciais, que se envolverá num torneio de lutas com participantes do mundo inteiro financiado pelas grandes empresas que dominam o planeta, numa atmosfera caótica e apocalíptica.
Num filme de luta, eu não dou muita bola para enredo: o que importa são as lutas. Mas em Tekken, elas são muito fracas e não empolgam. Num momento do torneio, armas são permitidas e a partir disso, a obra torna-se um misto de violência boba e uma edição apressada. O filme prepara terreno para uma conclusão previsível e tediosa.
A ausência de um roteiro mais cativante e a direção burocrática de Dwight H. Little (que nos anos 90 fez alguns filmes bacanas como Crime na Casa Branca e Marcado para a Morte e agora parece ter esquecido como fazer um bom filme de ação) são decisivos para que Tekken funcione como mais um filme de aventura catapultado diretamente para as prateleiras das locadoras. Esperava mais da obra.
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