Algumas impressões sobre Homem de Ferro 3, tentando
escapar das repetitivas ideias e opiniões da crítica generalizada. Sim, é um
bom filme, com elenco bem escalado e ótimas cenas de ação. Entretanto, não
percebi nenhuma evolução no desenvolvimento do personagem nos cinemas (como o
trailer – muito dramático – prometia), tornando a aventura nada imperdível. A
diversão ainda é um dos trunfos da franquia, mas a direção sem nenhum estilo de
Shane Black (o gênio roteirista de um dos meus filmes preferidos de todos os
tempos – Máquina Mortífera) me decepcionou bastante – afinal, o trailer, a
direção de Black e a escolha do vilão Mandarim (prefiro nem comentar sobre as escolhas do roteiro relativas a esse vilão, pois, mesmo não sendo conhecedor das HQs do heroi, sei que o personagem sofreu alterações drásticas demais relativas a sua história original) pareciam convergir numa trama um
pouco mais sombria, o que definitivamente não é o caso.
Observar esse passo demasiado seguro no terceiro filme de
uma série já consagrada, com um protagonista adorado no mundo pop, foi um tanto
quanto frustrante. Contudo, essas foram considerações pós-filme, pois durante a
projeção obtive diversão genuína, não há como negar. Quem sabe os produtores comecem a arriscar mais num sexto filme da série?
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