Um dos atores de filme de ação mais legais da atualidade, se não o mais legal é o inglês Scott Adkins. Não é um nome conhecido do público em geral, mas participou de alguns blockbusters (além de estar escalado para uma das futuras produções da Marvel - Doutor Estranho). Contudo, seu nome é um destaque em diversas fitas de ação de orçamento modesto, daquelas que eram lançadas diretamente nas locadoras pela Flashstar ou Califórnia Filmes.
CLOSE RANGE é uma dessas produções, dirigida por um mestre desse nicho: Isaac Florentine. A parceria entre esse diretor israelense e o ator inglês já renderam seis filmes, sendo este o mais fraco desse grupo, até o presente momento.
Não vejo tantos problemas no roteiro extremamente simplório, mas o excesso de clichês me incomodou bastante desta vez (o pen-drive contendo todos os dados comprometedores do vilão, o xerife corrupto, o herói é um soldado renegado e por aí vai). Me incomodou, principalmente, pelo investimento do filme em cenas de blá blá blá, personagens ralas que tentam ser aprofundadas (o ângulo do xerife e seu filho é absolutamente ridículo e risível) e as poucas cenas de luta, desperdiçando o enorme talento de Adkins.
Apesar disso, as poucas cenas de luta são bem filmadas, como eu naturalmente esperaria do diretor, talentoso nesse tipo de cinema. O saldo da obra, porém, é muito aquém do esperado - CLOSE RANGE serve como entretenimento efêmero, no grupo muito seleto de cinéfilos que curtem, apreciam e toleram esse tipo de bobagem.
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