There's been an awakening. Have you felt it?
Muito se tem dito sobre a nova aventura do universo "Guerra nas Estrelas"; assim, não acho que terei novidades nessa resenha. Em todo caso, já digo que gostei bastante do filme, mas o "rasgação de seda" generalizada me impressiona, mas não me surpreende.
Não me surpreende pois o tão divulgado novo Star Wars foi o filme mais cercado de expectativa dos, sei lá, últimos dez anos. E frente a entrega de uma obra inegavelmente competente, a reação geral foi de imensa e intensa paixão.
E O DESPERTAR DA FORÇA não merece todo esse amor? Talvez sim, mas o filme tem sua dose de erros, quase todos relacionados ao roteiro. Se pararmos para pensar, encontramos uma boa dose de equívocos graves. E o fenômeno de adoração em torno da obra foi tão absurdo que alguns resenhistas enalteceram essas falhas de script com argumentos estapafúrdios de que esses "furos" são típicos da série Star Wars, o que demonstraria o quão fiel J J Abrams foi em preservar esse suposto "charme" da franquia! Não me façam rir.
Apesar disso, eu gostei do filme. E gostei, principalmente, da tríade de novos personagens principais - Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e o vilão com potencial imenso de se tornar memorável Kylo Ren (Adam Driver). São três personagens densos, complexos e bem construídos, que me cativaram bastante. Preciso citar também Oscar Isaac (que precisa de muito mais espaço no próximo filme com seu piloto Poe Dameron) e Domhnall Gleeson, perfeito como o General Hux (um ator que definitivamente está no meu radar, desde sua atuação no clássico pessoal Never Let Me Go).
E J J Abrams explora muito bem toda a mitologia da franquia, seus personagens históricos (é uma experiência maravilhosa ver Harrison Ford incorporando Han Solo) e o visual - atualizado com inteligência e no ponto certo da nostalgia. Toda a força e esplendor da marca explodem na telona e é lógico que meu coração nerd se derreteu durante a projeção. O DESPERTAR DA FORÇA é, sem desmerecer, uma refilmagem esperta e bem feita do episódio IV, com muito mais acertos do que erros. E eu mal posso esperar pelos próximos filhotes desta franquia.
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