Como uma primeira incursão de Keanu Reeves na cadeira de
diretor, podemos considera-lo um ator competente. Vejam bem, estamos falando de
Keanu Reeves, um dos atores mais limitados de sua geração, sem nenhuma atuação
de destaque em sua carreira – Matrix é uma explosão visual e Constantine é um
personagem que sobrevive sem a constante face abobada do libanês.
Apesar da completa falta de ritmo em sua direção, MAN OF
TAI CHI poderia dar certo, especialmente pelo talentoso protagonista talentoso
Tiger Hu Chen – com mais créditos como dublê do que como ator. Não é um cara
muito carismático, mas suas cenas de luta enchem os olhos em alguns momentos.
Contudo, tal como a empresa de Keanu Reeves no filme (que
fala no filme de um jeito pomposo, arrastado e pretensiosamente misterioso, me
provocando muitos risos), há um produto bem sem graça num invólucro falsamente
cheio de estilo. MAN OF TAI CHI não passa de uma releitura manjada da clássica
trama de Mortal Kombat, cujo único atrativo é seu enfoque no Tai Chi – uma arte
marcial tão bela e pouco vista em filmes por mim, pelo menos sem o destaque
dado no filme.
Parecia ser um projeto bacana, que poderia ter dado certo
com um diretor com mais experiência e personalidade e uma estória um pouco mais
interessante e menos previsível. Vale, no máximo, num dia de muito tédio sem
nada melhor para se assistir na televisão.
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