Não estava em meus planos assistir o novo Piratas do Caribe nos cinemas. Mas eis que sábado enchi os bolsos de Jerry Bruckheimer, simplesmente pela péssima distribuição de horários do cinema de minha cidade, que me impediu de assistir o novo X-men. Lamentações à parte, farei breves comentários sobre o filme que, de fato, assisti.
Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas é um filme bem razoável. Devo dizer, antes de tudo, que o capítulo 3 desta série foi o único filme na história de minha vida que conseguiu me fazer dormir numa sala de cinema. Então vocês podem imaginar como minhas expectativas estavam "altas" em relação a obra.
Entretanto, ao final de seus 136 minutos, percebi que a nova aventura do pirata Jack Sparrow é superior aos dois últimos filmes da série, o que, convenhamos, não é grande coisa. Neste quarto filme, tem-se a típica salada de referências, presente nos filmes anteriores, com muita ação. São cenas bem orquestradas, mas que não impressionam em momento algum.
Talvez, o maior crédito desta obra seja a escolha do elenco, que incluem os medalhões Johnny Deep e Geoffrey Rush – acostumados em seus papéis, apesar de seus personagens já se mostrarem nitidamente desgastados. O acréscimo de Penélope Cruz e Ian McShane se mostra interessante – e nada além disso.
Percebemos, por fim, que a franquia já está bastante desgastada. Este novo Piratas do Caribe é um triste retrato da falta de criatividade que assombra Hollywood, onde as continuações, remakes e adaptações imperam. Mas, até mesmo essa discussão se mostra clichê; se pelo menos os blockbusters fossem filmes que valessem um ingresso de cinema. Mas, como este Piratas do Caribe, a maioria dos filmes pipoca lançados são esquecíveis e bobos. Quero estar errado, neste ponto, quanto ao novo filme dos mutantes da Marvel.
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